quarta-feira, 23 de novembro de 2011

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Menosprezar para alguns virou sinônimo de fineza. Houve uma distorção do termo “etiqueta”? Será que confundiram com aquelas rotulagens empregadas em objetos, coisas e conteúdos? Vestir-se de tal modo é quase um tiro pela culatra. Desdenhar seria uma forma de mostrar uma baixa estima para garantir o status equivocado de superioridade. Então, vamos lá! Esqueça a etiqueta empregada em marcas de roupas. Recorde da etiqueta dos bons modos e costumes... E não estou falando de pôr-se a mesa, muito menos em saber usar talheres. Poderia até fazer uma especialização na área, mas prefiro arrotar algumas palavras quando achar necessário. Retificando: refiro-me a gentileza! Ser fino é possuir etiqueta, e possuí-la é ter educação. E o carão só é legítimo na Vogue magazine!  Não houve tal contaminação... Mas às vezes existe a necessidade de um revide. A diferença é que sei matar usando sedas!   

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Aceitação


Faltou aceitar o imperfeito. Faltou admitir o lado negro. Tenho partes podres, corrompidas e maltratadas. Sou resultado de contaminações saudáveis e incômodos adquiridos.  Uma repudia é ir de contra minha autenticidade. Seria viver outra vida... Seria ir de contra ao amadurecimento. Seria ocultar o decomposto. Não quero a perfeição e a inabalada figura de um príncipe. Satisfação! Sou um anfíbio, especificamente um sapo. Sapo a procura de um aperfeiçoamento sem hipocrisia. Sapo sem pretensão alguma de torna-se alteza, pois para sê-lo teria que pôr-se estático como um objeto na estante. E convenhamos, não há encanto em seres inanimados! 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fui me ver na esquina

De corpo e alma, com a cara lavada, sem ilusões entranhadas e sem dissimulações atrativas. Relevando frustrações, adaptando-se ao transitório... Habituando-se à ausência da presença, apegando-se ao provisório... Soaria até paradoxal, mas a solidão trouxe uma maior segurança. Neste retiro sei que posso contar unicamente comigo. Mil perdões, mas estou em feriado interno. No modo popular: fechado pra balanço!

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Esqueci que conseguia esquecer... Não tive medo de fazê-lo. Esquecer nada mais é que aceitar o factível. É distrair-se... É essencial e libertador! Sempre que necessário usarei da desatenção...  

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E sem acreditar me fiz forte e corajoso, logo nada foi arrependido. Tudo foi bem vindo!

quinta-feira, 20 de outubro de 2011


Estou achando tedioso esse período que tenho que me compor... Para o que? Para onde? Assim sou feito. Já me fabriquei! E vou me criando sem artifício tecnológico, ambicioso e sem certificados de superioridade. Se passares trajado de excêntrico não zombarei. Entrarei no seu bloco e vestirei a camisa. Faço-me longe da normalidade. Faço-me despropositalmente! 

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Incongruente



Resta-me lamentar. Pela ausência da palavra útil, por uma oratória fútil. Lamentar aquelas mudanças de personalidades ao vestir-se de abuso. Deplorar estereótipos repugnantes... Quando necessária apresentavam-se educações forçadas e simpatias convenientes. Era nítido até sua transformação de voz. Lamentar o amor frágil, cômodo e limitado. Lastimar principalmente as imposições inúteis e o passado revelando um presente hipócrita. Beira a comicidade, mas existe uma modificação no que torna interessante e um desprezo por algo que foi perdido. Então, lastimo a presença de dissimulação enquanto passas a caminhar de mãos atadas pregando aquilo nunca visto antes. Está longe a tentativa de sair como glorioso e julgá-lo como errado. Só queria compreender o irreconhecível. E lastimar... Quisera uma autenticidade, mas nada! Em meio a tantas contradições ficou até mais fácil entrar no esquecimento... Recebi tréguas eternas disso... Quando se tem o silêncio como um revide, as atitudes respondem da melhor maneira possível. Lamento-me por lamentar!

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Indico que choremos um pouco todos os dias... Dessa forma renovamos nossas emoções e retiramos a carcaça dura da realidade que vestimos quando adultos. Recordo-me de declarações, abraços, promessas e risadas. Por vezes o que vai me impulsionando nessa vida são os amores e meu freqüente saudosismo. Quando olho pra trás vejo o quão feliz fui, vejo-me com obrigação de permanecer como tal. E assim sou!      

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Não achava estranho falta de emoções, desgastes de sentimentos, mas uma coisa relatara incomum: histórias controversas. O incerto leva o pensamento a fluir em inúmeras possibilidades diante de uma indecisão ou inconstância. Ninguém conseguiria se esconder por muito tempo... Mesmo sem conclusões concisas sabia usar da despedida para os assuntos que poderiam ser, mas não foram. Sentia quando um silêncio ou consentimento são conseqüências para uma decisão... Era sua hora de partir!

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Dias sem medo

Pensara com medo no dia em que nada fosse como planejava. No dia em que tudo fosse desmoronado... Mas lembrou que poderia contar consigo mesmo... Desse instante constatara que seu medo era advindo daquilo que valia a pena... Aquilo dito como prioritário, e não como opção. Nesse momento conseguiu transformar sua fraqueza em algo despretensioso e indiferente. Seu medo está no que é amado e preenchido com a presença, e não naquilo que foi perdido ou renegado... Renovou-se como um gato que acabou de cair do telhado, mas isso não fez diminuir a sua matemática de 7 vidas. Pelo contrário, agora ele sabe cair melhor do telhado, até mesmo do mais alto possível... Ressuscitado! Indestrutível!

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Degustando as horas


Alguém mandou correr... Não quero a pressa. Tenho várias razões para não “tê-la”... A mais crucial é a predisposição genética... A partir desse predisposto tive e tenho uma criação propícia para tal. No mais, é com calma que vou fazendo minha vida... Não tenho pretensão em ser milionário antes dos 30 anos ou em qualquer idade que seja. Muito menos em ter qualquer outro status para mostrar um falso ideal. Minha ambição é ser feliz. E não imagino a felicidade às pressas, nem muito menos, anos depois de irrupções. Só a imagino hoje, em doses homeopáticas e com lembranças pra narrar o bom do ontem e do agora. E meu amanhã irei fazê-lo na bonança... Que fique bem claro! Continuarei tolo e faminto. Tolo como o espírito de uma criança e faminto por sonhos a serem conquistados... "Tolo e faminto"! Isso soa comum? Posso equivocar-me por não ter sido urgente, entretanto não me arrependerei, pois viverei pelo meu propósito. Eu quero amores, sombra e água fresca... Mas não quero precipitação pra chegar à rede. Minha única pressa é de viver! Sem dor de cabeça, por favor!

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

"Fail"

Então fica combinado assim: quando não tiveres mais o que indagar você pode “curtir” o comentário de modo irônico. Quando não se tem palavras é preferível não perder a piada e aceitar tal pronunciamento. Então fica combinado assim: só podemos adicionar e ir atrás de corpos e belezas. É simples! É tão mais fácil ser perfeito quando se está estático e definido sobre letras e imagens. A brincadeira é simplória: imponha seu “fake” e brinque de desejar e ser desejado! Se possível chame atenção, mas cuidado com os excessos. Então tá combinado ok? Mais capas, mais vaidades, mais marketing, mais orgulhos e colheres de involução.

PS: rede social também ensina, ajuda e abre os olhos! Hm

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Basta apenas um suporte, um apoio, sinas e palavras para eu esquecer  e ignorar todos os deslizes e idiotices realizadas. Aquela porta já está fechada, entretanto faltam-lhe cadeados. Tudo é tão mais simples. E eu não me arrependo... Eu sei chegar com força... Eu sei contar comigo!

terça-feira, 20 de setembro de 2011

...

Quisera entrar no seu quarto. Esquecera as chaves, sua mala e toda uma "vida" e dependência se encontrava dentro da sua casa, em um local que era seu, mas que não pudera entrar no momento. Se viu em outro quarto, em outro banheiro e com várias limitações... Uma ótima metáfora para o apego! Engraçado os retornos da vida... Como a saudade ainda impera e como as vezes o peso da ausência fala mais forte. Como é cruel esse desapego, porém ao mesmo tempo renovador. Ele fortifica, engradece e modifica toda uma história de mesmices ou de comodismos. Há qualquer passo dado só sei fazê-lo criando vínculos... Por isso é tão forte o apego, assim como o retorno dado. É a lei da reação. Temos em troca aquilo que oferecemos. E meu apego é por pessoas... Eu não estou prestando... A procura pela felicidade por vezes, fala mais alto que a responsabilidade na corrida por convenções capitalistas. E dentro de mim essa felicidade está nos outros (e em mim, lógico!)... Modestamente, não pretendo passar despercebido na vida de ninguém.E consequentemente ainda continuarei com um nó na garganta quando a porta for trancada.

segunda-feira, 29 de agosto de 2011

Sabe q o meu gostar p vc chegou a ser amor,pois eu me comovia vendo vc,pois se eu acordava no meio da noite só pra ver vc dormindo,meu Deus…como vc me doía! De vez em quando eu vou ficar esperando vc numa tarde cinzenta de inverno,bem no meio duma praça,então meus braços n vão ser suficientes para abraçar vc e minha voz vai querer dizer tanta,mas tanta coisa que eu vou ficar calada um tempo enorme…só olhando vc,sem dizer nada só olhando e pensando: Meu Deus, mas como vc me dói de vez em quando!

terça-feira, 9 de agosto de 2011


Às vezes relutara contra seu olhar clínico, entretanto era impossível.  Traria o medo com o seu olhar e surgia (por vezes) a tensão no olhar alheio. Não! Não se preocupem! Não vai passar de olhares, mas será impossível não o ser clínico. Via até demais! 

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Bactéria

Aquela bactéria conseguira resistir às intempéries externas e internas. Resistira às posologias dos antibióticos... Nossa! Quem diria que aquela tão simples, tão unicelular, tão isolada em meio à colônia pudesse se aperfeiçoar até mesmo na presença ou ausência do ar.

Ele: aquela bactéria resistente! 

sábado, 23 de julho de 2011

Complexo de Nostradamus

Tenho em mim uma sensibilidade nata para situações decisivas.
Tenho em mim um sexto sentido do que pode vir a acontecer caso eu corra contrário a essas decisões.
Tenho em mim uma visão gloriosa que me alerta de um provável mal, em contrapartida me deixa mais apreensivo e calculista.
Tenho em mim a sabedoria de saber até onde posso ir quando o assunto é relações interpessoais...

Não sei se me faço em um casulo ou se sempre tive uma mente precavida. Sei do que é bom pra mim e o que não é! Sei quando devo parar ou prosseguir dada situação. Quando não o faço, não responsabilizarei ninguém por isso! Fiz, por que achei necessário. É que às vezes, beira ao masoquismo, cujo prazer é evidenciado na dor. Mas isso me fez... É com essas “intempéries” que continuo a evoluir e a ver mais graça na vida.
Tenho em mim a melhor das inteligências (sem a pretensão do convencimento): adéquo-me a qualquer situação ou a qualquer ambiente. Se algo der errado não se preocupem! Já sei de quem é a culpa. Terei total responsabilidade em não ter dito antecipadamente: “Eu já sabia!” 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Adorava reconhecer que conseguia prosseguir com a vida. Adorava reconhecer que o desapego prezado era o desapego praticado! No fundo ele possuía um espírito audacioso e a única falta que sentia era daquilo que ainda não viveu... Sua saudade era desprovida de sofrimento!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Muitos se perdem

Não quisera mal acostumar-se nem acostumar um provável comodismo a terceiros. Como já havia dito nunca foi sua intenção ser um incômodo na vida de ninguém, mas também não era de bom tom ser um suporte quando fosse requisitado novamente. Estava longe de ser um alvo conveniente! Até por que não buscava isso! Nada é fácil e manipulável (mesmo com os sentimentos mais nobres). Relacionamento, por mais simples que seja, é sempre trabalhoso, nunca se entende certos jeitos e atitudes, e sempre expectativas são criadas em alguma das partes, mas quando se deseja um real entendimento, isso só é quisto juntos, e vale salientar: com diálogo! Alguém tem que falar dos incômodos e anseios concorda? Não entendia o fato de “dá um tempo” ou terminar pra melhorar! Isso é mais uma fuga ou uma possível pretensão de ter vários “vale-night”, já dizia a canção. Fácil é beijar na boca. Fácil são as mil maravilhas do início. Fácil é estar sozinho e curtir sem dá satisfações a ser nenhum! Por isso, facilitava as coisas, apenas. Do fácil, ele já conhecia de cor e salteado! Porém, o difícil... Só enfrentando o árduo é que se torna possível o amadurecimento. Entretanto, quando complicar: “Vamos dá um tempo?” Com ele não, violão!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Não lembro quando comecei usar a precipitação!
Desde quando usei mais do envolvimento?
Isso tá começando a soar estranho, fora de controle, quase que bipolar!
Desde quando iniciei a ser quem eu nunca fui?
Ou quando inaugurei a ser quem eu realmente era?
Provavelmente foi no dia em que deixei de lado “sistemas” de auto defesa!
Não tenho intenção de me resguardar...
Mas por favor! Tragam de volta minha paciência e tirem àquela ansiedade!
Sim! E suplico por mais doses de tolerância!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Síndrome de Peter Pan

Então, ontem ele foi ao aeroporto! Lá conseguiria acreditar mais no ser humano! Com a saudade faz-se mais humanos! Deparava-se com reações contagiantes de encontros! Via reações emocionantes de despedidas...
  

Mas a despedida... Dessa sempre fizera vista grossa! Sempre a tratou de modo frio e distante! Ela nunca foi bem vinda, mas era usualmente necessária. Caminha-se, sempre em busca de algo, e para que isso se objetive é fundamental deixar o que ficou para trás. Por isto, nunca quisera crescer! Inconscientemente sabia que deveria superar ciclos! E superar ciclos é deixar o passado! E deixar o passado não é tarefa simples! Por vezes ele é prazeroso, não exerceu nenhum incômodo, e estava recheado de pessoas que você fez questão de cultivar! Não o falaram que teria sempre que programar-se pra sentir saudades! Nem muito menos que destinos distintos o afastaria de pessoas apreciadas...Quem inventou esse tal apego?  Mas ela (a saudade) é inevitável, porém admitia: é através dessa dolorosa nostalgia que percebera o quanto foi feliz e o quanto nada foi em vão! Quem diria que um dia retrucasse: Vamos continuar a estudar?  Estudando manteria a magia de ser alguém um dia, mas sempre acompanhado de quem estima. O ato de estudar remetia a uma época em que ser feliz bastaria. Crescer ainda não era necessário, ter dinheiro muito menos, e de responsabilidade a única delegada era a de estudar. Conseguiu estudar mais as pessoas, mais o seu mundo e hoje ainda sente essa falta. Essa falta que nunca cessa! Sente saudades do que ainda não passou... E Por não ter passado, possuía ainda aquele espírito de menino. 

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Às vezes acho sacal esse lado filosófico, porém é a garantia de que não sou tão indiferente, e por vezes, finda em um maior amor e admiração pela vida e pelas pessoas. A filosofia seria o consolo para os meus descompassos...

sábado, 25 de junho de 2011

Eu lembro dos filmes que eu nunca vi...

Quando afirmei que ninguém pertence a ninguém constatei que estava certo. Situações vieram a confirmar!

Quando prezei por amizades, antes de qualquer coisa, mais uma vez verifiquei que estava sendo coerente. Eles são os meus suportes e a garantia de que sempre fui (e sou) feliz. Olhando retratos passados e atuais atento sempre a isto!

Quando usei de argumentos teóricos, pra usá-los em prática, e amenizar uma possível dor, foi quando notifiquei o erro. Nem sou tão prático assim! Mas o tempo... Este sim está certo! Só o tempo pra acabar com indecisões e confusões desse mundo cheio de mentes incoerentes!

Eu já me acostumei a esquecer tudo que vai...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ação de abster!


E lá estava novamente a pensar em todas as eventualidades. Por vezes bem, por outra saudosista, porém desconfortante. O que aconteceu? O que pensar quando idéias e nem sentimentos ditos não correspondem aos fatos expostos? Pensar em nada? Ou pensar em tudo? Já dizia Zeca: “de você sei quase nada”. Quase nada mesmo! Em contrapartida, sabia quase tudo! Sabia tudo ao que se refere às indecisões, quase tudo no quesito indistinto, quase tudo no que te faz cansar... Sabia até os tipos de encantamentos e atitudes previsíveis, desde um charme ao colocar uns óculos pra agradar um novo alvo, ou até mesmo uma visão desconfiada no canto dos olhos para outrem. Visualizava uma covardia nata, de um ser que se vestia de vitimado diante de uma lucidez declarada, mesmo que errônea.  Soubera de quase nada ou quase tudo? Esse enigma não o cabia!

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Não! Houve um equívoco! Está longe a sua tentativa de ser alguém cansativo. Se já está sendo sufocante, estarão abertas as alas para que possam passar... Desde pequeno tomara chá de Semancol com alcachofra, ótima posologia pra quem deseja tomar vergonha na cara ou acordar pra Jesus! Fardo nem cruz pretendia o ser. Aprendera com o tempo a deixar a vida parasitária. Ele só suga seu próprio sangue, mesmo não sendo unicelular, assumia características “autofágicas” e independentes.  Se por algum motivo venha usar de atitudes servis, trata logo de usar da sua necessária praticidade.  Portanto, é raro que venha a esgotar qualquer ser.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Era uma vez o fim das reticências...

Por vezes indagava-se como certas pessoas abdicavam de um passado, ou de um presente promissor, encantados com um novo momento, um recente grupo, uma nova pessoa ou uma atual idéia... O novo realmente impressiona! Entretanto, o bom senso e o amor trazem a tona a real percepção de que o notório, por vezes, não seria entregar-se ao moderno, mas tentar reverter ou transformar uma antiga situação...
Mas, declarações e demonstrações de amor são inválidas diante da falta de atitude em não ser provado tal sentimento. Não queiram o amor pela oratória! Prefiram um surdo, tímido, misterioso, porém reverenciando-os em ações que demonstram tal afeição. Por isso continuaria sua vida, mesmo sem entender se o feito é correto, mesmo sem entender como às vezes deparava-se recomposto, e outrora cabisbaixo. Impressionava o que escutara, impressionava os burburinhos! Impressionava com suas incertas, porém diretas previsões. Por isso continuaria sua vida! Continuar é um bom escudo...


Ps: Não o leve tão a sério diante do “divã em letras”, nem tente compreender... O ser humano não se faz entendível! Insistem em se expor nas entrelinhas! Resta, então, não tentar entender! Resta abrir passagem, e não ser mais um incômodo...

sábado, 4 de junho de 2011

De repente me vi diante do precipício! Seria certo continuar na beira? Ou ousar uma possível queda?


Lá estou eu caindo...



Enfrentando a covardia, relembrando um tempo já findo e hostilizando o lado poético. Fazer algo não quisto, porém necessário, defini-se como ato de Coragem!

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Déjà vu programado

Às vezes imagino você entrando pela porta com a mesma aparência de sempre. Pegara seus pertences e teria uma provável conversa monossilábica ao ser insistida por uma retórica, mais uma vez maçante, do receptor à sua frente. Ah mas sua reação! Seria aquela aguardada de sempre! Provavelmente você iria ser aquele criado-mudo que fica ao lado da minha cama... Posso abrir suas gavetas, tentar vasculhar o que tem no seu interior, mas irei encontrar mais confusão, mais bagunça, ou até mesmo encontrá-la vazia. Móvel volúvel e volátil! E eu? Sempre eu! O chato que maltratava o vitimado antagonista. Sempre procurei entender tudo! Será que esse foi o erro? Tem coisas que não foram feitas para serem entendidas! O sentimento é uma delas... Pensei que o fato de amar pudera ser suficiente, porém os amores não estão associados a futuros promissores com a pessoa quista. Relacionamentos findam ainda amando e continuam mesmo sem amor. Contradições meu caro! A visão cega e o comodismo não me agradam, logo não sei dá continuidade a algo sem amor ou com sentimento conturbado. Admito! Sou ansioso e precipitado, porém cansava às vezes carinho, às vezes frigidez. Às vezes comunicação, às vezes arrogância. Às vezes confiança, e por vezes indecisão. Às vezes presença, às vezes ausência. Às vezes isso, às vezes aquilo... Até que me acostumei com seus “às vezes”, mas sempre não! Só às vezes... Me economize! 

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Transcender

Por vezes, acredito que a habitação neste terreno é uma ficção, um sonho mal feito, e ao perecer iniciamos a vida!

Por vezes, queria acreditar que assim o fosse.

Por isso, se possível for, durante meu sono profundo “santifico” meus amores, e nele coloco meus amigos em um pedestal. Sim! Eles provavelmente me acompanharão, pois acredito na lei do retorno, e conseqüentemente no poder da amizade. Hoje mais do que nunca afirmo: Não me arrependo nunca de prezar pelos meus amigos, meus companheiros, meus irmãos de alma! Estimo-os pela felicidade garantida, outrora pela razão de viver, mesmo que "dormindo". Necessito-os egoisticamente! Meus suportes e meus historiadores! Quero ter meu nome nas suas vozes, como santo ou louco, e em todos os aspectos possíveis. E é com eles que acordarei na outra vida!

terça-feira, 24 de maio de 2011

Se é que você me entende


E por falar em futilidades! Teria, possuía e usava! Não obstante, isso não o indicava como uma figura fútil. Afinal de contas todos têm momentos frívolos, desde uma pequena afeminação (frescura, por assim dizer!), até mesmo uma nova roupa adquirida para uma nova ocasião. Isso não apontava como tal, a não ser por uma maior prevalência da ação. Seria isso motivo para uma ruptura, ou seria um eufemismo pra outro tipo de porém? Seria isso um incômodo, um despeito? Uma inveja branca? Vai saber! Vestir-se-ia pomposamente, modificaria o cabelo, argumentaria em bom tom, e se necessário, usaria até do Naturalismo, do Cortiço. Já dizia alguém, que não saberia quem: o homem é um ser mutável, logo inconstante. E sua variabilidade, na sua grande maioria, era proveniente de uma ação já ofertada. Sendo assim, continuaria provocando certa falta de admiração!

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Pretérito imperfeito


Acostumemos com as pequenas mortes... As pequenas mortes seria sua definição para todas as rupturas indesejadas que fazemos na vida. Laços desfeitos... Relacionamentos que findam à estagnação. Despedidas necessárias! As pequenas mortes, em suma, estão relacionadas aos desapegos executados.Tudo passa, conseguintemente tudo se vai! Por vezes essa afirmação torna-se dolorosa, outrora se mostra confiante, otimista, reveladora... Mais uma vez, sua inquietude por não conseguir manter tudo que é satisfatório de modo sólido e perene. Seriam as pequenas mortes um aviso para uma melhor “aceitação” da passagem definitiva? Ou as pequenas mortes seriam algo até mais cruciante do que uma morte propriamente dita? Possivelmente! Finalizar algo em vida torna-se mais massacrante, pois o ato concluído ainda permanece presente. Beira quase a uma tortura psicológica! Existe um “consolo” na morte, ao passo em que não pode ser feito mais nada, a não ser dedicar uma boa “partida” à pessoa em questão, ao contrário dessas minúsculas, porém grandes perdas que se encontram à espreita, pelo menos por um período... As pequenas mortes é algo reticente, por isso toda ânsia em não vivenciá-las, sendo o homem um ser tão mutável.  Somos presos às boas lembranças, à saudades, à histórias benéficas. Somos presos a um passado que se encontra ainda presente! Na verdade, ele nem passou... Por isso é sempre necessário ratificar: tudo passa! O tempo é a melhor posologia! O tempo é superador!

terça-feira, 10 de maio de 2011

"Você tem fome de que?"


Somos carentes! Já dizia uma grande amiga sua, se desvencilhando de tal palavra...  Seria a carência o mal do século? Ou o mal de sempre? A carência é resultado de todas as atitudes antagônicas e violentas do ser humano. Metalinguisticamente falando, a carência é definida como falta, necessidade, privação. Com isso abrangemos nosso espectro de vários modelos de carências. Ela se multiplica como um caleidoscópio de lacunas. O equívoco é usar de tal privação buscando o contrário do necessitado. Pela carência as pessoas tornam-se mais frias, mais cruéis e menos tolerantes. E as conseqüências? Estas serão poupadas, visto que já são bem evidenciadas nos telejornais da vida! Precisa-se de apoios, de ombros, de mãos unidas e até de músicas contagiantes e frase de efeitos para suprir tal ausência. Soou piegas? Desculpe meu caro! Também necessitamos do piegas, da “breguice” e até da emoção em comerciais capitalistas! Ou esqueceram-se da época em que chorávamos em comerciais de margarina? Só não podemos continuar robóticos e incrédulos. O mundo carece de respeito, atenção e consideração. Carece de oponentes à carência!. O respeito é a bola mestre para as carências humanas. Só assim, poderemos interceder ao homem como um ser inseparável de suas necessidades.   

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Fazendo das (boas) lembranças um lugar seguro...

Quisera entender toda essa flexibilidade de personalidades. Alguém explicaria as modificações pertinentes de alguns seres humanos? O homem deveria conseguir manter certas personalidades e atitudes benéficas de modo cristalizado, de modo eterno, ao passo em que aprendessem com seus defeitos e lados negativos, por conseguinte, conseguindo compreender que não se devem levar adiante certos ensinamentos ou atos que o façam “regredir”. Sintetizando: as pessoas só deveriam mudar para melhor, pois o pior já é dito e evidenciado por ele ou pela sociedade em si. Nunca levou os ditados ao pé da letra, mas relutara em admitir: As pessoas só dão valor quando perdem... E pra dá continuidade, só valorizam quando necessitam ou ao sentirem-se arriscadas. Com todo distanciamento e modificação era inerente também, o seu modo diferenciado.

terça-feira, 3 de maio de 2011

As belas que me desculpem, mas a beleza está longe de ser fundamental!

A beleza é algo fascinante e realmente atraente, porém ela não o encantava. Quando falava da beleza se referia ao seu lado materialista. Deveriam olhá-la de modo mais humano e muito menos promíscuo. Olham-na de modo mais instintivo do que espiritual. A beleza tem culpa no cartório... Termina relacionamentos, faz juízos de valores, ela engana e torna-se enfadonha com a costumeira visão do outro. Isso mesmo!  Transforma-se apenas em uma carapaça se não houver outros atributos. Surgirão belezas “parecidas”, belezas “maiores” e até uma beleza aproximando-se do “normal” que o fará ser atraído novamente, pois o novo impressiona... Lastimava aqueles que viam tal harmonia como algo grandioso e promissor. Não! Indagava-lhes que não é! Falava de vidas! De interações entre seres humanos! Falava de sentimentos e de menos egocentrismos!E isso meu caro, não precisa da simetria da face e nem do corpo. No final, a certeza de que quem busca o belo termina a sós – quiçá com o seu espelho! Ostentava-se por não se encantar com tal altivez, porém lamentava-se pelos outros (sem pretensão de desmerecer) ao se fascinarem com tão pouco. O deslumbre pelo belo acarretou em um homem mais concreto e menos abstrato. Deixaram de conhecer e passaram a ver por artifícios. Praticidade e frieza tomaram conta dos sentimentos quando se tratam de escolher pessoas (por qualquer motivo que seja) só pelo físico aparente. O belo enfraquece e domina o ser sem perspectiva do real sentido da verdadeira busca. E quem busca semelhante perfeição termina por colecionar figuras quase que robóticas, como um álbum de figurinhas, ou melhor, como um catálogo de moda. Em suma, um colecionador de egos e vaidades. Nada contra Vinícius, mas desculpava-se antecipadamente ao constatar: beleza não é fundamental! Todos envelhecem e junto se vai tal agrado, se algo a mais não for dedicado e proposto. A busca pelo interno é a resolução da beleza eterna. Precisavam, apenas, esquecer-se do envoltório para relembrar e evocar o que é necessariamente importante.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atenuando os contratempos

Hoje preferir falar em primeira pessoa. É cabível um pedido de desculpas? Sempre!Desculpem-me pela loucura, por atos maçantes e pelos atos passionais, desculpem-me pela inconveniência e pelos erros... Desculpem-me até pelas tentativas fracassadas de acertar. Só não posso dizer que ignorei, que não busquei, que não fiz o possível (e olhe que consigo  ignorar muito bem!). Mesmo errando, mesmo fracassando, e até mesmo estando certo, eu tento! Com isso aprendi (e estou aprendendo) a deixar o orgulho e a vaidade do lado. Sou humano, com erros e acertos, contato tenho sentimentos, e aprendi há pouco tempo (de modo mais relevante, vale salientar) os expressá-los. Não acostumado a tais feitos vejo-me o mais irrisório possível.
O tempo ensina a lida da vida. Coragem em expressar-se, coragem para ser tachado como o centro das atenções (mesmo não tendo essa intenção). Só tenho a agradecer ao nosso bom “PAI” por tudo. Sei que amadureço, e tal desordem faz parte do aprendizado, infelizmente ou felizmente! Mudei bastante... Uma triste mudança para alguns, mas uma ótima mudança pra mim. Só assim, encontrei-me diante do espelho, dessa forma, vejo-me nos outros e passo a entendê-los melhor. Hoje indago como pude deixar-me ao lado por mais de 20 anos...


 No final, saibam que me preocupo com as pessoas e principalmente com aqueles que amo. Apenas isso! Seria mais fácil fazer uma carinha de paisagem, esconder egos e vaidades e continuar intacto. Esconder-se é continuar da mesma forma. Obrigado a todos que ajudam nesse “desenvolvimento”, mesmo que indiretamente. O que realmente não sei é passar despercebido na vida de ninguém, não sei ser meio termo, não sei ser morno. Tenho amigos que defenderia até a morte, tenho amores que daria minha vida por eles, e por isso tenho o retorno e consideração de muitos...  Acredito muito nessa lei: a lei do retorno. Uma ação traz consigo uma reação, satisfatória ou não, dependendo do interlocutor. Desculpem-me pelos “showzinhos”, pelas grosserias, os ciúmes bobos, desculpem-me até mesmo de fazer questão da companhia de quem amo (isso abrange a todos que amo), porém simultaneamente muito obrigado a todos, mais uma vez. Foi a partir dessas reações que estou aprendendo a ser uma pessoa melhor, sem falso moralismo, e sem a arrogância de achar que estou certo ou que não tenho erros.  Estou aprendendo a me conhecer, aprendendo a conhecer melhor os outros, aprendendo com a tolerância, com a humildade, com a paciência e com o desapego, esse sim é o principal. O apego é um dos maiores problemas inter-relacionamentos. Ele traz consigo todas as outras intempéries. Mais uma vez desculpem-me pela exposição e pelo desabafo. Sou apenas aquilo que me permitiram ser...

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Em primeira pessoa

Procuro nos erros os acertos. Procure nos acertos a aprendizagem e consciência em repetí-los, por isso minha constante imperfeição e modificação. O que não posso é agir previamente, é achar que terei um auto controle para situações inusitadas e surpresas, porém com elas posso me ajustar! Agradeço a tudo aquilo que me faz inconstante! 
A aceitação dessas variantes é um lucro ao amadurecimento.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Uma espécie de conto de fadas


Apreciem! Adorei a cantora, adorei a melodia, adorei o clipe (com toda sua bizarrice), e principalmente adorei a letra. Tradução da música da cantora Tori amos.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Um antiácido, por favor!


Percebemos a inferioridade de outros, quando os próprios debocham de alguém a terceiros, na tentativa de mostrarem-se superiores. É notória a distinção entre uma crítica construtiva a um comentário ou uma exposição maldosa, principalmente no meio em que vivemos, onde tudo é tão superficial e leviano. 
Ao remeter esse assunto não estaria se colocando por fora, pelo contrário, ele se incluía nesse quesito, porém a diferença se enquadra na questão de saber usá-los e quando usar certos tipos de “venenos”. Seria apropriado e divertido se adotássemos tal acidez dentro de um meio propício e íntimo, ou seja, no meio familiar ou entre amigos. Entretanto, acharia infeliz usar desses tipos de zombarias em meio público, pois se torna oportuno uma provável humilhação perante o meio em si. Quando se referia a meio público, levava em conta o uso do comentário no estilo “alto e bom som” (o costumeiro em nosso âmbito). E é nessa inquisição em que costumamos falhar. É usual entre nós “perder uma amizade, mas não perder a piada”. E tomando esse tema de partido chegamos a casos mais graves e gritantes. Exigimos respeito e considerações da sociedade por sermos “diferentes”, porém tal apreço não vem como regresso. Infelizmente, só poderemos receber aquilo que oferecemos. É a conhecida lei do retorno em que sabemos, mas muitas vezes não praticamos. 
Até hoje, grande parcela da discriminação sofrida é proveniente do próprio desrespeito no meio em que nos encontramos inserido. Deparamos-nos assim, a um ato de autoflagelação! Usemos mais o bom senso. Só dessa forma teremos maiores reverências e um melhor porvir. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Idéias não correspondem aos fatos" ♪♫


Pra que levantar certas bandeiras se nem você agüenta o peso da sua?   
Questionou se fora bem expresso, porém com esta frase indagava-se quando via posições de algumas pessoas, por vezes, deturpadas.Não estaria especificando aos gays, aos negros, aos gordos, nem mulheres (que por sinal, essas são maiorias, expressando quantitativamente)... Particularizaria todo e qualquer ser que se sinta a “margem” da sociedade, ou simplesmente são vistos de modo dissemelhante. Ditos excêntricos ou até mesmo doentes (por uma parcela de ignorantes). Sempre irão existir maiorias e minorias. Sempre essas maiorias vão ditar o que é certo e o que é errado, e conseqüentemente, as minorias terão menor clamor. E ainda, existem certas minorias que ainda se fazem menores. Menores no medo, na atitude, no respeito, e infelizmente menores em inúmeras questões. Lembrara de uma frase que Clodovil citara (por mais presunçoso e petulante quão seja): “Eu não tenho orgulho nenhum em ser gay, eu tenho orgulho de ser quem eu sou...” E nessa questão era de total concordância, se bem pensarmos. 


Falta honra e orgulho! Não honra em levantar qualquer bandeira questionada. Não seria orgulho em seguir certos movimentos. Expressara a glória em apenas sê-lo! Ser sem capas, sem encubações ou revestimentos. Sê-lo unicamente por ser! Alguns erguem seus estandartes, entretanto em seu cotidiano fazem o conveniente à sociedade. Escondem, apóiam e até ajudam a cultivar certos preconceitos e discriminações. Portanto, ergamos nossas posições não somente para o “melhor da festa”, não exclusivamente para quando houver necessidades e prejuízos, e não apenas para momentos de badalações e superficialidades. Não sejamos tão promíscuos com nós mesmos! Edificaremos então, bandeiras e movimentos (sem certos radicalismos), com a total tolerância e consciência que antes de qualquer segmento deveremos sê-lo. Convencido disso, popularmente falando, "ninguém pagará a nossa conta", ao final. Logo, não corramos de contra a nossa felicidade... Sejamos mais coerentes... Sejamos mais justos!


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mais humano!

Sempre estaria processando... Por isso indaga-se que nunca teria algo definido. Nunca saberia do que era capaz de realizar em determinadas situações.  Pegara-se atônito com muitas de suas práticas. Passara a época de ações definidas e calculadas. Tudo mudou! Aquele pragmático que faria o que pensava encontra-se inexistente. Tudo dependeria do momento.  Impulsividade veio à tona, e juntamente uma menor prudência. Uma coisa é certa: estaria sendo o próprio. Outrora pensaria em terceiros, quartos e quintos e se deixava pra trás. Hoje, de conseqüência: sua face exposta! Não teria, nem tem o medo de mostrar-se por vezes, chato, abusado ou fútil. Saberia que essas características não seria um fator concludente para formação de personalidade! Nem dele, nem de ninguém! De quebra veio consigo uma maior acidez em não levar desaforos, maiores sinceridades, maiores erros, entretanto maiores aprendizados. Parecia até que nenhuma verdade iria o machucar... Infelizmente, ele aguardava tudo de todos!Deixara no tempo seu “Eu, Robô”. Por isso sua indefinição! Por isso não estaria escrito... Contanto, sentia-se mais vivo!


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A sua "Forrest Gump"

Admirava sua força, sua coragem e sua vivacidade! Gostava do seu pensamento positivo, das suas frases de efeitos (grandes efeitos por sinal), e do seu alto-astral. Parecia que a escutara sempre expremindo: “vou tomar uma gelada na beira do mar, meu cabelo vai balançar e vou saber que estou viva e que tenho cabelo liso!”  

E lá vem ela com mais uma história... Não seria qualquer história! Torna-se uma fábula, um conto! Narrativa boa de escutar! Conto que limpa os ouvidos! Qualquer fato descrito ganha corpo, curvas e imagens, por mais simples que seja. Ela projeta formas e conteúdos! Um atravessar de rua, por exemplo, ela relataria como ninguém! Descreveria qualquer coisa exclusivamente e unicamente! Qualquer história ficaria mais interessante. Ter sua companhia é mais do que sair do tédio. É entrar no seu bloco! É seguir seu mantra! É se fidelizar! É empolgar-se... Sem exageros, ela consegue falar, expressar e reagir, prendendo a atenção de todos a sua volta. Com ela teria a ausência do monótono! Com ela tomar-se-ia a “redonda”! Com ela teria uma lição de vida! Com ela contagiava-se de felicidade! Embrulhá-la-ia para si. Ao necessitá-la abriria sempre o presente e teria ao seu lado a solução de grande parte dos seus problemas! Ao seu lado teria a personificação feminina do desapego.    

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Acho que ele faz cinema...

Acho que ele faz cinema...
Um dia cômico noutro dramático
Por vezes neurótico outrora bem prático
Sobe ao palco, faz seu palanque
“Contracenando” ao seu instante!

Acho que ele faz cinema...
Quisera adulto, mostrou-se criança
Não se assuste com prováveis mudanças
Sabe ser frio, porém caloroso
Em sua maioria um digno amistoso!

Acho que ele faz cinema...
Chato, irritante culmina a agressão
Provável que seja um grande vilão
Gentil, humano um super-herói
Seria o mocinho um notável caubói?

Acho que ele faz cinema...
Um louco, palhaço, um fora da lei
Só Deus sabe o que ele já fez
Por vezes pudico medroso e fiel
Diabo ou santo? Mas pode ir ao céu?

Acho que ele faz cinema...
Calmo, paciente, mas observador
Se algo incomoda pode ser assustador
De dia adormece, a noite acorda
Papel de vampiro que por vezes recorda

Acho que ele faz cinema...
Múltiplas faces, inúmeras expressões
Com sua retórica parece Camões!
Na vida, na arte, com tema ou poema
Ele realmente deve fazer cinema!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Entretanto dia!



Acordara cedo, o que não era de costume. Desejara ainda dormir, porém por mais selado que os olhos estivessem, na mente mil coisas se passavam... Ao levantar-se sua fotofobia o deturpou - vira um lindo dia. Ao “acostumar” seu olhar deparou-se com um dia meio que nublado, mas dia! Mas dia, para renovar os pensamentos e entender que realmente “nada é pra já” (já dizia seu amigo Sidney, ao remeter Chico Buarque). Mas dia, para agradecer a noite em que podemos dormir em uma cama, e acordar porque queremos ou porque simplesmente existe um dia ao qual deveríamos aproveitar. Mas dia, pra saber que dormir é um dos santos remédios, e cura as doenças físicas, mentais e as emocionais... Mas dia, pra constatar que o tempo sana todas as dores do mundo realmente! Mas dia, para relembrar cenas nostálgicas de outros dias... Mas dia, para relatar, saudar e escrever ao dia. Mas dia, para se viver! Mais dias, menos dias, porém dia! Dias transitórios... Transitório como aquela nuvem nublada que relatara. Mas dia... Prezemos por ele! 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Autodefesa


RECAPITULAÇÃO...

Não quisera ter aberto os olhos. Porém, fatos, pessoas e a própria inerência o fez. Preferiria os tempos em que não via tais atos, ou até via, porém não se estressava com tal facilidade. Antigamente, todos teriam maiores certeza da sua frieza, entretanto foi cobrado por isso no momento presente em um desabafo. Usaram seu desabafo como arma, ou como desculpa para se vitimarem. Por mais veemente quão sejam, não se via com tal frieza (aos olhos vistos dos outros). Um ser frio, não se estressa. Um ser frio não cria cobranças. Não recorre pelo básico! Um ser frígido nem sequer faz algum tipo de apelação! Frieza é ignorar uma situação. Frieza é agir com indiferença quando se almeja um entendimento. É tornar-se insensível ao que fosse relevante. E tudo isso não era cabível para si. Pelo contrário! Sua frieza, quando usada, era mais uma defesa contra certas intempéries. Era intencional, na tentativa de mostrar-se forte, e esconder todo o turbilhão de sentimentos. Não desejara uma má interpretação, entretanto existe um abismo entre o fato de não ser tão romântico a uma possível frigidez. O que é de grande concordância é que sua posição depende de fatos, ambientes e do tratamento recebido. Sua recepção era proporcional e/ou intensificada à uma ação alheia. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Veja Margarida


Apreciem o áudio dessa grande música de Vital Farias, interpretada pela Diva Elba Ramalho! Sempre quis postar ou falar sobre essa música. Ela é simplesmente bela e me traz uma nostalgia que não sei explicar! Aproveitem! 

Olhos de "Capitu"

Um dia fora chamado de sonso... Não deveria ter lastimado tanto, afinal um sonso reconhece outro. O que muda é apenas os graus de “sonsismos”, se é que poderia falar dessa forma. Partindo do reconhecimento dos atos de outrem, chegaria a outro adjetivo: hipócrita. Já falara sobre ele anteriormente, porém viria a ratificar que um hipócrita é um sonso nato! Sonso de primeira linha! São dissimulados em várias ocasiões... Usam certos disfarces para outras situações... Gostam de inverter o jogo quando são colocados "contra a parede". Praticamente suicidas, eles mesmos caem nas suas idéias equivocadas. Os próprios são vítimas de suas ilusões. “Façam o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, é um bom resumo para definir a atitude de um hipócrita. O problema não está em reagir como tal, até por que o ser humano é susceptível a erros e por vezes falam ou agem com hipocrisia. O dano maior é não verificar o ato, é não desculpar-se pelo feito. Não tocam no assunto. Fogem do entendimento, mudando de atenção ou até mesmo, trocando o foco do problema real. Usam de conveniências e comodismos. É negar a admissão, conseqüentemente é ir de contra ao seu amadurecimento. O problema está em agir de tal maneira apoiando-se em problemas passados ou ações dos outros, não relacionando tais acontecimentos à sua atitude. Foi naquele dia (dentre outros) que deparou-se com um "sem lenço, sem documento", com olhos de "Capitu".


PS: Poderia até ser um sonso, mas não conseguiria prolongar-se como tal! Desculpem seu desabafo!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vivo e mágico com as coisas boas que tem lá ♫♪


A UM CIUMENTO PREFERIDO...

O jogaria no seu baú. Nele guardam-se recordações, objetos valiosos, ou não tão valiosos, porém dignos de boas lembranças. No seu baú o colocaria como amuleto! Um amuleto de sorte, amuleto de proteção, amuleto de coragem, um amuleto de força! É assim que ele era visto! Em seu lugar sentia a segurança necessária para qualquer problema, para qualquer desafio. Ao seu lado tinha uma palavra de conforto e de abrigo, até mesmo com o seu silêncio. Sabia que ao seu lado ele “compraria sua briga”, por assim dizer... Às vezes maçante, às vezes extremista, às vezes conservador demais, às vezes liberal demais, entretanto isso o faz! Toda sua admiração e orgulho são provenientes dessa mistura de qualidades e defeitos que o torna único! Por vezes um pai preocupado, por outras uma criança abusada, porém generosa! Personificando-o ele seria aquela criança que discute por tudo e por todo o momento com seu amiguinho, mas que no mesmo instante fazem as pazes. É ele! E é com ele que discutia mais, é com ele que mais se desculpava, é com ele que colocava tudo em “pratos limpos”, e por esses motivos, era com ele em que ocorria maiores necessidades de declarações do tipo: TE AMO!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

And the Oscar goes to...


E era com axé que relembraria do acontecido em Jampa! Com uma retrospectiva, lembrara um momento considerado bem 2010. Foi 10, foi 100, foi 1000. Provavelmente sem classificações... O perfeito teria classificação? Foi único e unânime! "As aventuras de três mosquiteiros". Seria esse o título? Com título ou não, foi um filme digno de Oscar! Com melhor ator principal, melhor ator coadjuvante, melhor diretor, melhor roteiro e melhor fotografia... E que fotografia! Na mente de cada um registraram-se fotos de diversos momentos vividos naquele curto, porém intenso período! Autenticaram suas loucuras, registraram acontecimentos e ensinaram o que é viver! Independente de aventuras, independente de mosquiteiros, o melhor título seria "LIBERDADE"Fomos livres e independentes naquele curto tempo. Autônomos para falar, estar e agir! Fica aqui gravado nosso nostálgico filme lançado no dia 03/01/10. O nosso melhor filme, até então!

Com axé!

Abriu-se de forma Encantada, como diria sua própria definição. A la francesa! Isso mesmo, Encantado com e maiúsculo! Não apenas pelo evento, mas também por tudo que aconteceu... Foi tudo grande, esplêndido, veridicamente maiúsculo. A idolatria pela cantora, as “porções” em demasia, os choros... Estes inesperados para alguns, por sinal! E por fim, as pessoas! Pessoas estas que são essenciais ao seu fundamento, por conseguinte, são fundamentais a sua essência.  Muitas das coisas ficaram em lacunas vazias, pelo efeito do próprio 12 ANOS. Entre elas algumas discussões, algumas lágrimas (benéficas), a não percepção do palco... Porém de tudo isso “ignorado”, a certeza que constataram é de suas vivacidades! Viver sem limitações e medos! Vivos para sorrir, para chorar, para AMAR, para derrubar fronteiras e paradigmas. “Demos o nosso nome” (como já diziam...), a nossa oratória, a nossa astúcia e o nosso brilhantismo! Garantimos previamente e confirmamos essa felicidade. O que dizer dos dias iniciais? Brilhante, sincero e ÚNICO! De tudo ficou a esperança de que tal entrada constatara a definição do 11! Seu 11 de mãos dadas... Seu 11 de união!