terça-feira, 10 de maio de 2011

"Você tem fome de que?"


Somos carentes! Já dizia uma grande amiga sua, se desvencilhando de tal palavra...  Seria a carência o mal do século? Ou o mal de sempre? A carência é resultado de todas as atitudes antagônicas e violentas do ser humano. Metalinguisticamente falando, a carência é definida como falta, necessidade, privação. Com isso abrangemos nosso espectro de vários modelos de carências. Ela se multiplica como um caleidoscópio de lacunas. O equívoco é usar de tal privação buscando o contrário do necessitado. Pela carência as pessoas tornam-se mais frias, mais cruéis e menos tolerantes. E as conseqüências? Estas serão poupadas, visto que já são bem evidenciadas nos telejornais da vida! Precisa-se de apoios, de ombros, de mãos unidas e até de músicas contagiantes e frase de efeitos para suprir tal ausência. Soou piegas? Desculpe meu caro! Também necessitamos do piegas, da “breguice” e até da emoção em comerciais capitalistas! Ou esqueceram-se da época em que chorávamos em comerciais de margarina? Só não podemos continuar robóticos e incrédulos. O mundo carece de respeito, atenção e consideração. Carece de oponentes à carência!. O respeito é a bola mestre para as carências humanas. Só assim, poderemos interceder ao homem como um ser inseparável de suas necessidades.   

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