quarta-feira, 15 de junho de 2011

Ação de abster!


E lá estava novamente a pensar em todas as eventualidades. Por vezes bem, por outra saudosista, porém desconfortante. O que aconteceu? O que pensar quando idéias e nem sentimentos ditos não correspondem aos fatos expostos? Pensar em nada? Ou pensar em tudo? Já dizia Zeca: “de você sei quase nada”. Quase nada mesmo! Em contrapartida, sabia quase tudo! Sabia tudo ao que se refere às indecisões, quase tudo no quesito indistinto, quase tudo no que te faz cansar... Sabia até os tipos de encantamentos e atitudes previsíveis, desde um charme ao colocar uns óculos pra agradar um novo alvo, ou até mesmo uma visão desconfiada no canto dos olhos para outrem. Visualizava uma covardia nata, de um ser que se vestia de vitimado diante de uma lucidez declarada, mesmo que errônea.  Soubera de quase nada ou quase tudo? Esse enigma não o cabia!

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