sábado, 23 de julho de 2011

Complexo de Nostradamus

Tenho em mim uma sensibilidade nata para situações decisivas.
Tenho em mim um sexto sentido do que pode vir a acontecer caso eu corra contrário a essas decisões.
Tenho em mim uma visão gloriosa que me alerta de um provável mal, em contrapartida me deixa mais apreensivo e calculista.
Tenho em mim a sabedoria de saber até onde posso ir quando o assunto é relações interpessoais...

Não sei se me faço em um casulo ou se sempre tive uma mente precavida. Sei do que é bom pra mim e o que não é! Sei quando devo parar ou prosseguir dada situação. Quando não o faço, não responsabilizarei ninguém por isso! Fiz, por que achei necessário. É que às vezes, beira ao masoquismo, cujo prazer é evidenciado na dor. Mas isso me fez... É com essas “intempéries” que continuo a evoluir e a ver mais graça na vida.
Tenho em mim a melhor das inteligências (sem a pretensão do convencimento): adéquo-me a qualquer situação ou a qualquer ambiente. Se algo der errado não se preocupem! Já sei de quem é a culpa. Terei total responsabilidade em não ter dito antecipadamente: “Eu já sabia!” 

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Adorava reconhecer que conseguia prosseguir com a vida. Adorava reconhecer que o desapego prezado era o desapego praticado! No fundo ele possuía um espírito audacioso e a única falta que sentia era daquilo que ainda não viveu... Sua saudade era desprovida de sofrimento!

terça-feira, 12 de julho de 2011

Muitos se perdem

Não quisera mal acostumar-se nem acostumar um provável comodismo a terceiros. Como já havia dito nunca foi sua intenção ser um incômodo na vida de ninguém, mas também não era de bom tom ser um suporte quando fosse requisitado novamente. Estava longe de ser um alvo conveniente! Até por que não buscava isso! Nada é fácil e manipulável (mesmo com os sentimentos mais nobres). Relacionamento, por mais simples que seja, é sempre trabalhoso, nunca se entende certos jeitos e atitudes, e sempre expectativas são criadas em alguma das partes, mas quando se deseja um real entendimento, isso só é quisto juntos, e vale salientar: com diálogo! Alguém tem que falar dos incômodos e anseios concorda? Não entendia o fato de “dá um tempo” ou terminar pra melhorar! Isso é mais uma fuga ou uma possível pretensão de ter vários “vale-night”, já dizia a canção. Fácil é beijar na boca. Fácil são as mil maravilhas do início. Fácil é estar sozinho e curtir sem dá satisfações a ser nenhum! Por isso, facilitava as coisas, apenas. Do fácil, ele já conhecia de cor e salteado! Porém, o difícil... Só enfrentando o árduo é que se torna possível o amadurecimento. Entretanto, quando complicar: “Vamos dá um tempo?” Com ele não, violão!

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Não lembro quando comecei usar a precipitação!
Desde quando usei mais do envolvimento?
Isso tá começando a soar estranho, fora de controle, quase que bipolar!
Desde quando iniciei a ser quem eu nunca fui?
Ou quando inaugurei a ser quem eu realmente era?
Provavelmente foi no dia em que deixei de lado “sistemas” de auto defesa!
Não tenho intenção de me resguardar...
Mas por favor! Tragam de volta minha paciência e tirem àquela ansiedade!
Sim! E suplico por mais doses de tolerância!

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Síndrome de Peter Pan

Então, ontem ele foi ao aeroporto! Lá conseguiria acreditar mais no ser humano! Com a saudade faz-se mais humanos! Deparava-se com reações contagiantes de encontros! Via reações emocionantes de despedidas...
  

Mas a despedida... Dessa sempre fizera vista grossa! Sempre a tratou de modo frio e distante! Ela nunca foi bem vinda, mas era usualmente necessária. Caminha-se, sempre em busca de algo, e para que isso se objetive é fundamental deixar o que ficou para trás. Por isto, nunca quisera crescer! Inconscientemente sabia que deveria superar ciclos! E superar ciclos é deixar o passado! E deixar o passado não é tarefa simples! Por vezes ele é prazeroso, não exerceu nenhum incômodo, e estava recheado de pessoas que você fez questão de cultivar! Não o falaram que teria sempre que programar-se pra sentir saudades! Nem muito menos que destinos distintos o afastaria de pessoas apreciadas...Quem inventou esse tal apego?  Mas ela (a saudade) é inevitável, porém admitia: é através dessa dolorosa nostalgia que percebera o quanto foi feliz e o quanto nada foi em vão! Quem diria que um dia retrucasse: Vamos continuar a estudar?  Estudando manteria a magia de ser alguém um dia, mas sempre acompanhado de quem estima. O ato de estudar remetia a uma época em que ser feliz bastaria. Crescer ainda não era necessário, ter dinheiro muito menos, e de responsabilidade a única delegada era a de estudar. Conseguiu estudar mais as pessoas, mais o seu mundo e hoje ainda sente essa falta. Essa falta que nunca cessa! Sente saudades do que ainda não passou... E Por não ter passado, possuía ainda aquele espírito de menino.