segunda-feira, 4 de julho de 2011

Síndrome de Peter Pan

Então, ontem ele foi ao aeroporto! Lá conseguiria acreditar mais no ser humano! Com a saudade faz-se mais humanos! Deparava-se com reações contagiantes de encontros! Via reações emocionantes de despedidas...
  

Mas a despedida... Dessa sempre fizera vista grossa! Sempre a tratou de modo frio e distante! Ela nunca foi bem vinda, mas era usualmente necessária. Caminha-se, sempre em busca de algo, e para que isso se objetive é fundamental deixar o que ficou para trás. Por isto, nunca quisera crescer! Inconscientemente sabia que deveria superar ciclos! E superar ciclos é deixar o passado! E deixar o passado não é tarefa simples! Por vezes ele é prazeroso, não exerceu nenhum incômodo, e estava recheado de pessoas que você fez questão de cultivar! Não o falaram que teria sempre que programar-se pra sentir saudades! Nem muito menos que destinos distintos o afastaria de pessoas apreciadas...Quem inventou esse tal apego?  Mas ela (a saudade) é inevitável, porém admitia: é através dessa dolorosa nostalgia que percebera o quanto foi feliz e o quanto nada foi em vão! Quem diria que um dia retrucasse: Vamos continuar a estudar?  Estudando manteria a magia de ser alguém um dia, mas sempre acompanhado de quem estima. O ato de estudar remetia a uma época em que ser feliz bastaria. Crescer ainda não era necessário, ter dinheiro muito menos, e de responsabilidade a única delegada era a de estudar. Conseguiu estudar mais as pessoas, mais o seu mundo e hoje ainda sente essa falta. Essa falta que nunca cessa! Sente saudades do que ainda não passou... E Por não ter passado, possuía ainda aquele espírito de menino. 

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