sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

2011

Bem, o que esperar do novo ano? Almejaria um 11 na vida de todos! Isso um 11! Comparava esse número a duas pessoas unidas, juntas. Esta seria sua intuição... Que o 11 atraia o entendimento entre as pessoas. Que traga a tolerância ao sabermos que cada ser é único, portanto distintos. Contanto somos iguais em vários fatores, pois sabemos que certos atos nos magoam e outros nos reverenciam. E isso é válido e ciente para todos! Temos sentimentos, por isso devemos pensar duas vezes, ou onze vezes (fica a critério de cada um) ao depreciarmos outrem. Que o 11 traga a união e o respeito para com o próximo. A busca da tolerância! Cultuamos o individualismo, o egocentrismo, a falsidade e até mesmo relacionamentos superficiais, aparentando um tanto que piegas tudo aqui dito, entretanto só achamos isso porque esquecemos esses valores.



Estaria confiante no novo ano que se inicia simplesmente pelo simbolismo do número. Que o onze venha para todos como duas mãos unidas. Segundo estudiosos, o 11 seria um número idealista, espiritual e de intuição. Que possamos, então, colocar todos os nossos ideais e/ou intuições em prática. Lembremos que "nenhum homem é uma ilha", já dizia o grande filósofo, Teilhard de Chardin. Nenhum ser humano vive sozinho nesse mundo, portanto um 11 na vida de todos! E feliz Ano Novo!

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Traz Axé!

Ao seu lado o mundo torna-se mais psicodélico. Ele transmite para os outros a liberdade que existe em usar os sentidos. Ele realmente manifesta sua alma, manifesta sua criatividade. É um ser livre. O admirava por tudo isso e muito mais... Viria ratificar o quanto é seu amigo, afirmando que independente da distância uma amizade poderia ser sólida, pois um reencontro seria o suficiente para culminar em uma sintonia, até mesmo ao se tratar das mais profundas intimidades... Isso é confiança, isso é conexão, isso é afinidade... E Isso nem o tempo e nem a distância atrapalhariam. Agradeceria por tudo! Ao seu lado conseguia ser e absorver alegrias, loucuras, expectativas, planos e sensações...  Das suas melhores recordações ele estava presente... E mesmo que longínquo, se faz presente.

sexta-feira, 24 de dezembro de 2010

Será que foi saudade



Bem, eu poderia ter colocado algo bem natalino, bem papai Noel, bem solidariedade, mas nada contra o natal, porém quis fugir do usual e colocar pra vocês algo brega, piegas ou muito romântico para alguns. Pra mim, entretanto, é música com letra como qualquer outra... Adoro as músicas brasileiras em sua grande maioria, independente do gênero. Vale salientar que não sou fã da dupla, porém existem músicas que vale a pena levantar a bandeira. Viva o poder de união e de vibração da música! Feliz Natal! hehe

quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

... Que a lua muda de formato... ♪♫



Chato, redundante, preocupado, paciente, esperançoso, humano, amigo, abusado, desfocado, irritante, amoroso, pé no chão, distraído, indeciso, confuso, tranqüilo, agressivo,prático corajoso, azedo, ansioso... 
Mas acima de tudo FELIZ! Tudo pode ser uma qualidade ou um defeito, depende apenas do referencial. Perdoem suas inúmeras fases lunáticas!

terça-feira, 21 de dezembro de 2010

Terapia II

Só não se acostumava com essa mudança... Por que as pessoas se acomodam? Não falam mais em sentimentos, não desejam sequer uma boa noite. Mudam todo seu interesse e toda a sua atenção. Elas confiam naquilo que já tem em mãos. Mero equívoco achar que sentimentos se cristalizam, mas não! Tudo que foi feito e dedicado anteriormente exerce apenas boas lembranças e nostalgia,e se tal atitude não for sempre habitual, deixará uma lacuna vazia. Por acreditar no "piegas" (dito por uma maioria), às vezes sofria... Sentia a necessidade de está buscando e de ser buscado sempre... Suas sinceras desculpas por chorar com besteiras. Suas sinceras desculpas por dizer te amo a um amigo. Suas sinceras desculpas por ser rude em  gostar demais... Infelizmente o mundo se tornou mais concreto e menos abstrato, menos sentimental, menos espiritual e menos humano. Simplesmente pensava que poderia conter -se. O racional se tornou bastante poético. Doe! Mas ele agradece! 
Desejava 
apenas, 
ser 
um
 ornamento
 corporal...

Terapia I

Tentaria definir o que seria melhor... 
Seria melhor a calma, o sossego e a segurança sentimental de viver só ao destempero e a instabilidade do amor?  
Seria melhor a partida ao inesperado ou viver uma conveniência? 
Seria melhor realizar os seus sonhos ou realizar os desejos alheios?

Como é grande sua mudança! Anteriormente poderia ser chamado de um ser frio e calculista, não que isso o torna-se vilão ou vingativo, porém é notório que até para expor os sentimentos e se abrir para o mesmo é necessário bastante amadurecimento. Posso constatar sua evolução... Por isso toda essa fragilidade exposta, por isso toda essa desordem, por isso toda essa paixão! No final tudo isso se resume em paixão pela vida! Ela ama a si mesmo, ama os mais distantes e ama imensamente os que estão mais presente. E não tem medo de nada relativo a esse sentimento, afinal, tudo realmente é transitório e passageiro... Então por que relutar? Esse seria mais outro degrau que ele deverá atingir... 

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Reescrevendo...



Algo o motivou a escrever novamente. Sua grande indagação fora o seguinte: por que sempre queremos conter nossas emoções? Por que só demonstramo-las, em sua grande maioria, com algum rancor contido, com algum ódio, enfim, com qualquer sentimento negativo...

Naquele instante a incontrolável emoção o fez ir ao banheiro... Ficou parado por um tempo, tomou um ar, suspirou e enxugou o pouco de lágrima que ele não conseguiu dominar. Voltou à sala e continuo a comemoração à professora como se nada houvera.

Sua emoção foi ver que as pessoas por mais ranzinzas e duras, elas possuem sentimentos, e sua admiração por ela tornou-se ainda maior. Ela o colocou contra parede e indagou: Se eu não fosse me aposentar você seria meu estagiário. Você tem uma grande capacidade, só falta um pouco mais de estímulo. Vira a verdade nos olhos dela, vira o quanto ela realmente o admirava. Mas, por que exatamente? Algo que transcende? Algo como se estivesse espelhando-o ao seu filho? Ou simplesmente transmissão de sinceridade ao olhar, ao se contatar.

A verdadeira emoção está em quando a gente prende o choro para não demonstrar. É aquela em que queremos mostrar o quanto somos fortes. É quando a gente se mostra sem graça, sem reação, ou quando corremos. Mas, não quisera dessa forma...

sábado, 2 de outubro de 2010

Muitas vezes na vida, quando as coisas não vão bem, ou mesmo quando vão bem… Vagarosamente, começamos a nos perguntar o que está errado conosco. Não tem jeito, só “acordamos” e “pensamos” em melhorar as coisas quando algo vai mal. Quando tudo vai às mil maravilhas, nos acomodamos, “adormecemos” e seguimos no piloto automático...

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

e o que temos...

Sempre chega a hora da solidão



Sempre chega a hora de arrumar o armário



Sempre chega a hora do poeta a plêiade



Sempre chega a hora em que o camelo tem sede



O tempo passa e engraxa a gastura do sapato



Na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato



Pessoas passam por mim pra pegar o metrô



Confundo a vida ser um longa-metragem



O diretor segue seu destino de cortar as cenas



E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos



E já não vai mais ao cinema



A idade aponta na falha dos cabelos



Outro mês aponta na folha do calendário



As senhoras vão trocando o vestuário



As meninas viram a página do diário



O tempo faz tudo valer a pena



E nem o erro é desperdício



Tudo cresce e o início



Deixa de ser início



E vai chegando ao meio



Aí começo a pensar que nada tem fim...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Quando entrar setembro...

SOL DE PRIMAVERA

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de có
Só nos resta aprender
Aprender...
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cór
Só nos resta aprender
Aprender...

terça-feira, 24 de agosto de 2010

...

E a formula deve ser essa... Deve ser sempre está preocupado, sempre incomodar-se com algo. Deve ser a instabilidade. A mudança de rumo. Fugir do obvio. Deparar-se com o inesperado. Sentir o coração bater. Sentir a mão tremer. Ter raiva. Ter ódio. Sentir-se bobo, idiota, inútil. Mas ao final, você terá sido percebido. Reivindicado! Por que não desaforar? Nesse instante, toda essa roda de fogo estará em prova. E se tudo resistir agradeça!

sexta-feira, 20 de agosto de 2010


"Hoje, temos a impressão de que tudo começou ontem. Não somos os mesmos, mas somos mais juntos. Sabemos mais uns dos outros. E é por esse motivo que dizer adeus se torna tão complicado. Digamos, então, que nada se perderá. Pelo menos, dentro de cada um."

Ps: Li hoje esse texto do grande Guimarães Rosa e me encantei com essa parte. Ela diz tanta coisa. Resume bem o que é saudade, e ao mesmo tempo, o que é felicidade. Tudo realmente passa na vida, só ficam as boas lembranças e o que guardamos no coração!

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Foi ontem...

Quando a viu novamente transportou-se a sua infância. Relembrou dos momentos em que notara sua preguiça e ajudava constantemente com alguns afazeres domésticos. Fazia com o intuito de mostrar a sua sogra que deixara sua casa limpa. Olhou pra suas unhas automaticamente, ao recordar que a mesma cuidava-nas semanalmente, no máximo quinzenalmente. Sentira saudades de todos esses momentos, até mesmo quando tirava “bifes” e mais “bifes” dos seus dedos. Nesse instante, recebeu elogios da mesma, ganhou um abraço forte e apertado e ao mesmo tempo orgulhoso do que ela via a sua frente. Era sempre uma surpresa para ele surgir com esses pensamentos ao recordar-se ajudando pessoas que não possuem nenhum parentesco familiar e nem idade compatível para uma amizade. Porém, é interessante constatar o quanto era apaixonado por sua companhia, e como sempre adorou a presença de pessoas mais adultas. Ela era uma delas... Ela era desleixada, não era uma mãe zelosa, mas se pudesse a defenderia com unhas e dentes. Sabia cozinhar como poucas, vale salientar! Atualmente os filhos estão na companhia do pai. Efetivamente existem mulheres que não nasceram para ser mãe. Ela era um exemplo maior de amiga dos filhos ao invés da tradicional presença materna. Independente de tudo isso serve de alerta para repensar ao fazer um ato ou uma decisão futura. No final, o importante mesmo é ser feliz e aprender com todos os erros acometidos. Ela aparentava felicidade e mais amadurecimento. Assim ele esperava... Assim ele a desejava!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Com o retorno...

E naquele momento afirmara:

- Ganha um beijo pelo pensamento?

- Não estou pensando em nada!
 

Se falasse mais demonstraria toda sua fragilidade. Não poderia provar-se naquele momento. Poderia assustar. Estava tudo tão recente, tão novo. Preferia ficar calado, até mesmo ausente. Mas seus pensamentos eram de tristeza. Tristeza pela partida, pela volta. Pelo dia que fora consumado tão rapidamente. Tristeza em saber que só no próximo final de semana... Muitas vezes nem no próximo fim de semana. O coração pulsava, a voz trêmula, os olhos a ponto de acusar a eminência... Entretanto, sempre conseguia chegar intacto. Odiava tudo que sentia nesse momento, não por ser algo que o maltratasse, mas por ser algo novo, algo diferente. Nunca havia passado por isso, nunca se sentiu tão entregue! Tão inseguro!Hoje, isso passou um pouco... Já dizia Clarice: "A gente se acostuma..."

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Eu?

Eu já dei risada até a barriga doer,
já nadei até perder o fôlego,
já chorei até dormir e acordei com o rosto desfigurado.  
já me queimei brincando com vela.
Eu já fiz bola de chiclete e melequei todo o rosto,
já conversei com o espelho,
Até já brinquei de ser famoso.
Já quis ser astronauta, violonista, mágico, caçador e trapezista.
Já me escondi atrás da cortina e esqueci os pés pra fora.
Já passei trote por telefone.
Já tomei banho de chuva e acabei me viciando.
Eu Já roubei beijo,
já fiz confissões num quarto escuro pra uma amiga.
já confundi sentimentos.
Já Peguei atalho errado e continuo andando pelo desconhecido.
Já raspei o fundo da panela de arroz carreteiro,
já me cortei fazendo a barba apressado,
já chorei ouvindo música no ônibus.
Já tentei esquecer algumas pessoas, mas descobri que essas são as mais difíceis de se esquecer.
Já subi escondido no telhado pra tentar pegar estrelas,
já subi em árvore pra roubar fruta,
já caí da escada de bunda.
Já fiz juras eternas,
já escrevi no muro da escola,
já chorei sentado no chão do banheiro,
já fugi de casa pra sempre, e voltei no outro instante.
Já saí pra caminhar sem rumo, sem nada na cabeça, ouvindo estrelas.
Já corri pra não deixar alguém chorando,
já fiquei sozinho no meio de mil pessoas sentindo falta de uma só.
Eu já vi pôr-do-sol cor-de-rosa e alaranjado,
já me joguei na piscina sem vontade de voltar,
já bebi uísque até sentir dormentes os meus lábios,
já olhei a cidade de cima e mesmo assim não encontrei meu lugar.
Já senti medo do escuro,
já tremi de nervoso,
já quase morri de amor, mas renasci novamente pra ver o sorriso de alguém especial.
Já acordei no meio da noite e fiquei com medo de levantar.
Já apostei em correr descalço na rua,
já gritei de felicidade,
já roubei rosas num enorme jardim.
Já me apaixonei e achei que era para sempre, mas sempre era um "para sempre" pela metade.
Já deitei na grama de madrugada e vi a Lua virar Sol.
Eu já chorei por ver amigos partindo, mas descobri que logo chegam novos, e a vida é mesmo um ir e vir sem razão.
Foram tantas coisas feitas, momentos fotografados pelas lentes da emoção, guardados num baú, chamado coração. E agora um formulário me interroga, me encosta na parede e grita: " - Fale sobre você mesmo"
Não sei falar de mim... Essa pergunta sempre ecoa no meu cérebro: "Eu...Eu..." Será que ser "plantador de sorrisos" é uma boa coisa pra falar de mim?
Não!!! Talvez porque tem gente que não sabe ainda colher sonhos!"

Uma patologia crônica

Conseguia sentir arrepios todos os dias. Agradecia a Deus por essa inata sensibilidade. Basicamente esses calafrios explicavam sua alegria de viver. Espremiam como resultado de felicidade. Quando não os sentia procurava-os com lembranças, recordações. Fatos relevantes, ou até mesmo situações banais. Isso já era o bastante para aparecerem. A simplicidade marcara mais esses momentos. São calafrios de histórias vividas, de histórias não vividas. De saudades do que passou. Saudades até daquilo que não viveu. Como um Déjà vu...

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

The Secret Life of Bees


Se desculpar por algo não acometido seria outra forma de morrer.

As vezes não sentir é o único jeito de sobreviver.

A vida secreta das abelhas.
 Recomendo! É brilhante!

domingo, 1 de agosto de 2010

Nu

No momento, infelizmente, apenas a existência de um peso. De desacreditar do feito. Essa foi a pior ressaca que tivera. Tão maior quanto as que ainda virão! De certo as próximas serão mais dentro do costume, como sempre o fez. Como é o certo a ser feito! “Não se arrependas pelo que foi feito. Só pelo que não fez”. Este ditado não vigora em algumas situações delicadas. E não vigorou naquele final de semana. Resta apenas apagar, esquecer, relevar... O tempo é o único remédio efetivo. Por fim, sempre fica um ensinamento, apesar de tudo. Nunca subestime uma pessoa. Qualquer ser humano é capaz de muita coisa quando se está magoado ou quando ama a pessoa em questão. São os feitos da paixão!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Ela une todas as coisas

Ela une todas as coisas
como eu poderia explicar
um doce mistério de rio
com a transparência de um mar ?

Ela une todas as coisas
quantos elementos vão lá …
sentimento fundo de água
com toda leveza do ar

Ela está em todas as coisas
até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair
e ela não está

Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar !
Ela só precisa existir
para me completar

Ela une o mar
com o meu olhar
Ela só precisa existir
pra me completar


Ela une as quatro estações
Une dois caminhos num só
Sempre que eu me vejo perdido
une amigos ao meu redor

Ela está em todas as coisas
até no vazio que me dá
quando vejo a tarde cair
e ela não está

Talvez ela saiba de cor
tudo que eu preciso sentir
Pedra preciosa de olhar !
Ela só precisa existir
para me completar

Ela une o mar
com o meu olhar
Ela só precisa existir
pra me completar
Une o meu viver
com o seu viver
Ela só precisa existir
para me completar

Ps: Hoje é seu aniversário. E só tenho a agradecer por tudo que ela me proporcionou e por tudo que sou hoje! Madrinha Te amo!

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Luxuriante


Saberás que no final tudo é movido pelos sentidos... O olhar que mira a presa. A penetração olfativa. A voz intensa e customizada para situação lasciva. E o tato... O tato nada mais é que o ápice. A prática. O clímax! É inquestionável que por fim tudo é uma questão de pele. De contato. A pele independe de fatores externos. Independe de qualquer julgamento... É inerente sua autonomia! A pele é facínora!

segunda-feira, 26 de julho de 2010

Sentado na cadeira da frente...

Por um motivo, digamos que banal, um casal se separa depois de anos. Inevitavelmente, eles voltam a se encontrar com uma celebração importante da sua filha. O tempo o fez mudar... O tempo tornou-lhe mais sensível a tudo! Provavelmente essa sensibilidade e esse brilho nos olhos vieram com a separação. Fitava-lhe por um tempo e percebi que ele a olhava fixamente. Os olhos passavam uma mistura de admiração da mulher que já fora dele e ao mesmo tempo um olhar vazio, de arrependimento. As pessoas realmente são incomuns, elas mudam de destino, mudam suas vidas, terminam relacionamentos e amizades por motivos simplórios, por ego ou orgulho. Por alguns instantes fantasiei uma cena de novela na minha frente. Ele poderia ir atrás, dizer que ainda a ama, mostrar que ainda não a esqueceu. Um pedido de volta... Na frente de todos! Mas isso não aconteceu... Efetivamente, deixamos para trás todo o Romantismo. Tornamo-nos cada vez mais Realista, literariamente falando. Saudades daquele sentimentalismo de Álvares de Azevedo, com a Lira dos Vinte anos, por exemplo.



Ao retornar a cena real (saindo da imaginação da ficção produzida), constatei como, enfaticamente amo ser um espectador. Adoro poder escutar, ver, ler e saber de histórias. Não como fato de ser curioso, ou de simples fofoca que causa interesse. Mas com o fato da comoção causada. De saber que todos têm algo interessante a dizer. Ou que sempre vai existir uma história comovente a surgir. Não nasci pra atuar, pra está no palco, agindo como protagonista. Prefiro os figurantes. Prefiro passar despercebido e saber que fiz parte daquela história, mas do lado de fora, como participante dos bastidores. É enfadonho e cansativo ser um protagonista, em grande parte. Ele precisa sempre ser o centro das atenções, ele precisa sempre causar “emoções” ao receptor. Sempre tem que ter algo a dizer. Já o espectador acomoda-se, escuta, rir, chora e no final “aprende”, da mesma forma que o protagonista, ou por vezes, melhor, pois o mesmo não avalia com olhos julgadores. Entretanto, o espectador é quase que um covarde. Nesse quesito o protagonista sai ganhando, pois ele vivencia o que está passando. O protagonista é antes de tudo, ousado e destemido. Ganham experiências e mais amadurecimento. Porém, a testemunha aprende ao lado, com todo o acontecimento. As poucas vezes que fui o personagem principal, “tremi na base”, não me contive. É preciso ser forte e corajoso ao agir como tal. Contanto, se assim for possível, continuarei no backstage, visualizando e aprendendo. Prefiro mesmo é bater palmas ao final. Rindo ou chorando serei mais cauteloso ao me destacar.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

quarta-feira, 21 de julho de 2010

O menino do pijama listrado

A excelência vem a partir do título. A bela e eufêmica metáfora colocada para uma “minoria” (judeus) desfavorecida em plena segunda guerra mundial. O pijama nada mais é do que uma roupa de recluso, de encarcerado. Apesar de transporta-se a II Guerra mundial, o filme torna-se atual. É notória a presença da discriminação e do preconceito, ainda hoje, porém de formas variadas. Matam em nome de convicções e idolatrias. Ainda repudiam contra algumas raças e religiões. O que nos resta, assim como no filme, é contar com a beleza da mulher, de alguns seres humanos e com a esperança de uma criança. A mulher em toda história da humanidade mostrou-se um ser mais inteligente, compreensivo e humano, ao contrário dos homens e do todo seu legado patriarcal e machista, proveniente até hoje. E a criança é a página em branco. Para com ela será sempre necessário mostrar o lado mais humano, o lado mais justo e digno para o bem melhor em comum. E também é com ela que deveriam aprender e se espelhar em diversos aspectos. E quanto à guerra? Das pequenas às grandes... Essas devem continuar. Infelizmente, existiram guerras e ainda continuaram a existir enquanto houver discriminações e desigualdades. Enquanto não se pensar no bem ao próximo. Poucos estão preparados para a paz. Muitos ainda precisam abrir os olhos!



A infância é medida pelos sons, aromas e imagens antes de surgir a hora sombria da razão.
John Betjeman

segunda-feira, 19 de julho de 2010

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Três As


Um dia desses voltando para casa, escutara no ônibus a música Canteiros de Fagner. Logo o começo que diz “Quando penso em você, fecho os olhos de saudade...” Lembrara imediatamente dela. Ficou mais feliz e surpreso ao descobrir que tal música era criação de Cecília Meireles(escritora que admirava). Automaticamente lembrara de outra música que adoravam: Por enquanto, cantada por Cássia Eller, principalmente o trecho que diz, “Se lembra quando a gente chegou um dia acreditar que tudo era pra sempre, sem saber que o pra sempre, sempre acaba”. Assim como essas músicas, tantas outras o faziam lembrar... Não recordava com tristezas, mas com saudades e boas recordações. Cresceram juntos, praticamente se criaram juntos. Como não lembrá-la? Como não lembrar essa amizade? É de fazer inveja a qualquer ser humano! Amizade tão longa e tão sólida. Existiram poucos problemas entre os dois, quase nenhum. Só ótimas lembranças. Todas as brincadeiras juntos, os mesmos filmes locados, os desenhos assistidos, o Almanacão da Turma da Mônica, as danças do tchan... Tantas coisas... Até mesmo sua chatice e o seu gênio forte. Sem eles não seria sua amiga de sempre... Chegara à conclusão, que a valorização que mostrava a uma amizade ou a um ser humano, em geral, é por que aprendera com ela, a partir do momento em que constatou serem amigos. A partir do momento em que sentia saudades com a distância com apenas 7 anos de idade, sem ter consciência do que sentia. Hoje em dia, orgulha-se do que se tornaram, e do que ela se tornou! É maravilhoso ter uma amizade que é notório o seu crescimento e seu amadurecimento. Apesar dos seus defeitos, ela sabe ser exemplar! São coisas de outras vidas... Uma amizade transcedental! Amada Amiga Amanda!

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Curta metragem

Encostou a cabeça em seus ombros e adormeceu. Continuara acordado... Naquele instante pensara em toda aventura percorrida. Todas as loucuras feitas... E como foi arriscado. Risco, não pela sua vida, por mais que tudo parecesse novo e recente, não tivera medo disto. O medo era de arriscar os sentimentos... Entregar-se ao inédito! De ir à algo que achara casual, descompromissado e mostrar-se apreensivo consequentemente. Nesse momento não conteve as lágrimas. Lágrimas de felicidade com toda situação. Lágrimas da despedida aproximada. Lágrimas interrogativas. Não sabia o que viria... Tudo era uma incógnita... Sabia que como um sonho, tudo iria terminar com o retorno, mas não era o que desejava. Não como o final de um sentimento, mas como finalização de uma história, ou pelo menos, a interrupção da mesma. Em instantes de insanidade almejava uma mudança. Viver uma nova vida. Não queria regressar! Passara um bom tempo acordado pensando em toda trajetória. Ao desembarcar a realidade, fora deixado parte daquela película. Aos poucos, a sinopse mudara de aventura à comédia romântica, ou até mesmo um drama, dependendo do referencial. E assim, ressurgia o outono, agora que o verão passou.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Café com leite



E ele questionou: Será que somos irmãos gêmeos? Provavelmente... Irmão de espírito, irmão de alma e de coração. O irmão que escolhera na sua vida. Seu irmão preto! O encontro sempre era uma realização. E mais uma conversa se estendia, e mais um debate acontecia, mais um aprendizado, mais uma emoção. Com ele os pêlos se arrepiavam... Sinal de concordância entre duas mentes pensantes. Sinal de sentimentos recíprocos. Fala-se da vida, fala-se de amores, fala-se de músicas e de filmes, fala-se de impressões e sensações... Com ele existia uma vontade do desabafo sem medo. Os defeitos mostrados sem julgamentos. O companheirismo. A afinidade impar. Com ele vejo o mais simples como o mais importante. Vejo a saudade com a distância. Vejo a felicidade no reencontro. “Ele sempre entende do início ao fim. É a cura de qualquer vício...”

segunda-feira, 12 de julho de 2010

O anuncio

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, abordou-o na rua:

- Sr. Bilac estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que o senhor poderia redigir o anúncio de venda para o jornal?

Olavo Bilac após conhecer o sítio do amigo, apanhou o papel e escreveu:

"Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortada por cristalinas e marejantes águas de um ribeirão. A casa banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes, na varanda".

Meses depois, topa o poeta com o homem e pergunta-lhe se havia vendido o sítio.

Nem penso mais nisso, disse o homem, quando li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!

Às vezes, não descobrimos as coisas boas que temos conosco e vamos longe atrás de miragens e falsos tesouros.

Valorize o que você tem, a pessoa que está ao seu lado, os amigos que estão perto de você, o emprego que Deus lhe deu, o conhecimento que você adquiriu, a sua saúde, o sorriso, enfim, tudo aquilo que nosso Deus nos proporciona diariamente para o nosso crescimento espiritual. Querer mais é legítimo e traz prosperidade, contudo, vale lembrar-se com carinho e agradecer toda conquista.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Ser adulto?


Uma alto-avaliação, realmente chegara à conclusão de seus defeitos. Enfim deparava-se com toda a sua infantilidade. As comparações mostravam, as pessoas falavam, até o próprio constatava... Por incrível que pareça desejava suas atitudes anteriores, por vezes fria, indiferente, porém “despreocupada”. Desejara pensar antes de agir como sempre o fez. Ou desejara pensar, pensar, pensar... E não agir. Com os acontecimentos notara como, às vezes é bem salutar apresentar-se de mãos atadas, e não agir. Manter-se um robô para certos aborrecimentos. Na linha da etiqueta e dos bons costumes. Ser etiquetado!Nessas horas surgiria uma dúvida: o que seria mostrar-se adulto? Seria encobrir certas raivas e rancores pra mostrar-se acima de tudo? Seria provar uma boa conduta, não demonstrando a realidade? O terrível desfecho: demonstrar-se adulto seria ser hipócrita? Ser adulto, costumeiramente, tornou-se ser individualista, falso, em partes, e racional, em sua grande maioria. Deve ser por essas e mais outras, que sentira saudades de sua infância. De poder brincar sem julgamentos, de poder falar o que pensa, de não ter maldades com o próximo. De usar a emoção de forma impulsiva. Ser verdadeiro, sem egocentrismos, típico dos adultos. As crianças dão aulas de coletivismo. Não fora a esperteza dos adultos que o fizera ser. Aprendera com a ingenuidade que a infância permite. E é com a ingenuidade que aprende até hoje.

domingo, 27 de junho de 2010

Dando um tempo a si mesmo...

Não levando-se tão a sério!


Abstraindo...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fora com esse pensamento oculto...
Que renunciava dos medos e aborrecimentos.

 Com esse tipo de consolo mostraria...
Aparentemente, mais seguro e consciente.

Com essa confiança ao transcendental...
Estaria preparado para qualquer decisão do mesmo...

Conseguintemente, qualquer destino previsto.

Assim, abdicaria dos seus egoísmos...

Assim, praticaria o de...
                                                       sa...     
                                                               pe...
                                                                            go!

terça-feira, 22 de junho de 2010

A solidão e sua porta


Quando mais nada resistir que valha

A pena de viver e a dor de amar

E quando nada mais interessar

(Nem o torpor do sono que se espalha)



Quando pelo desuso da navalha

A barba livremente caminhar

E até Deus em silêncio se afastar

Deixando-te sozinho na batalha





A arquitetar na sombra a despedida

Deste mundo que te foi contraditório

Lembra-te que afinal te resta a vida



Com tudo que é insolvente e provisório

E de que ainda tens uma saída

Entrar no acaso e amar o transitório


Carlos Pena Filho

Ps: Lembro desse texto até hoje. Vi pela primeira vez em uma prova de literatura que fiz entre o 2º ou 3º ano. Interessante a forma que ele demonstra como devemos praticar o desapego.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Na RaZãO dA eMoÇãO!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tudo é realmente tão insignificante, entretanto prestamos homenagem àquilo que é inirente ao ser humano, enquanto não relevamos o que é fundamentalmente significante. Releva-se o básico, o simples, o fisiológico, o essencial. O Social! O mundo tornou-se mais burro, mais cego e mais insensível!




A vida é tão bonita que tenho pena de morrer!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Rumo ao Hexa!


...Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível , um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos... Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Fernando Pessoa

terça-feira, 15 de junho de 2010

II


And we sang "here we go again"

Será que a história começaria a se refazer? Não queria tornar-se mais indiferente por esses motivos, entretanto as evidências o fariam. Não que já estivesse frio, porém por ser observador, notara algumas modificações eminentes. O que é ser alguém ideal? Provavelmente é alguém inexistente. Não estava em busca disso... Sua busca era além de mostrar o amor com palavras, ou frases feitas e robotizadas. Seria mostrá-lo com atitudes, com ações... Sua busca era apenas de amar e saber que estava sendo amado! Isso mostrara ser o suficiente? Falar, por vezes, é fácil e cômodo. É fácil pedir pra serem aceitas as condições... É simples sempre ter uma desculpa... É tudo tão mais leve quando não acontece a reciprocidade... Quando o contrário não existe para sentir na pele... É mais fácil ainda saber que sempre vai existir alguém à sua disposição... Bem, e o difícil? O difícil é a consciência de que precisa mudar. O árduo é saber que tudo isso estaria em prova... Seria a dúvida quanto à garantia de alguém! O complicado é perceber que poderia perder o que achara importante... O jogo fácil X difícil transformara-se em uma balança. Dependendo da conveniência isso pode se inverter. Em momentos de debilidades fica mais fácil perder o orgulho, as vaidades, o ego... Nessas horas é mais fácil ir atrás... Ter motivação e disposição! Mostrar-se presente! Nesse exato momento é mais fácil fazer loucuras e pedir pra não ir embora! Nesse instante a compreensão indicará o ideal não como o perfeito... Que o ideal não é modificar-se pelo outro... A mudança acontece, involuntariamente, por estar amando. O ideal seria apenas, mostrar-se estimado...

domingo, 13 de junho de 2010

PRECIOUS



Obrigado por existir também! Obrigado por tudo que tens me proporcionado! Daqui até a eternidade... Te amo!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sem recompensas...


Existira uma tênue entre o prazer e a dor. Inconscientemente, sempre é antecipado um lado doloroso, sacrificante ou cansativo para se atingir um contentamento, ou um deleite como resolução. Cria-se um "pacto" com particulares e até mesmo, um acordo com o lado espiritual que é esperado em troca uma resposta satisfatória, para “ambas” as partes. E nesse quadro é visto uma vasta enciclopédia de atitudes, desde dolorosas promessas “compactuadas” com o divino para alcançar algo, até o sentimento de dores e sofrimentos para confirmar o veredicto do amor. Constantemente as pessoas necessitam passar por certos testes para verficar a valia de um sentimento. São provas do tipo é dando que se recebe que elas entram em desacordo, em grande parte. Esqueçam idéias de retribuições ou gratificações, pois existem dias de altos e baixos para todos. Momentos de perdas e ganhos... Sentimentos e atitudes não se equiparam. Por mais que frustre, cada um o mostrará de forma única. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Por falar nisso...

Saberia alguém dizer por que certas pessoas perdem o interesse ou a motivação pelos indivíduos que as amam?!

Que faça sentido...

Um rumo!

Aquela situação o motivara. Quando não saberia que caminho tomar, aquela idéia que parecia distante, utópica já começara a se definir novamente. Não tinha nada real do feito, porém tinha a determinação suficiente para começá-la e enunciar algo concreto. O que despertara para tal resolução foi a preocupação, o sentimento de cuidado, a ambição para ter o melhor,e fornecer o melhor, e assim, usufruir de uma vida em abundância.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Descalços



Lembrara aqueles dias... Dias em que a felicidade parecia ser a última. Dias em que parecia a despedida da vida. O bom é que não fora. Ficaram todos pra contar histórias. O trio estava formado... Ultimo grau de loucura e insanidade. Dias de entrega, dias de curtição. No palco ela comandava. A frente, ele e um de seus amigos, companheiro de viagem, submetidos ao poder do destilado. Por onde andaram encontraram pessoas conhecidas, de terras nativas... Outras de terras distantes... Quase na despedida, uma chuva pra lavar a alma. No fim o encontro... De repente o grupo estava formado! Sem ensaios continuaram a maratona intensa de viver. Notara, ao final, que não houve anseios, nem nervosismo. Ao seu lado, seus amigos e companheiros supriam de alguma forma a falta que acharia ter... Voltaram à realidade dentro de um Progresso... Mas com um progresso em seus biográficos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Começando na página branca


Escrevia sempre o não escrito... O indefinido na intenção de definir. Escrevia constantemente... Mas seu manuscrito mental estava permanentemente em branco. No vácuo. A partir desse dia passara a colar todos os seus escritos na cabeça. Hoje, não consegue esquecer-se do que redigi. Pensara bem... Chegou à conclusão que preferia os tempos em que não colara nada em sua cabeça. Buscara aquela memória fraca. Mesmo assim, continuo a escrever... Só assim evitava sua asfixia! Só assim liberava seu ímpeto encarcerado.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sentença

A frase o tocara. Soara tão alto, tão profundo... Surgiu uma mistura de culpa e uma busca a perdoá-lo... Mas perdoar o que na verdade? Perdoar uma hipótese? Perdoar o que ele fizera com os outros? E o que poderia fazer em um futuro incerto? Quem tem esse poder para deferir um perdão? Quem tem essa soberania para achar que poderia fornecer um veredicto? Será que mostrava-se arrependido? Uma coisa é certa: ninguém está livre de erros, ou até mesmo de pecados, e essas falhas, às vezes são fatos que unidos, culminam para acontecê-los. Ninguém escapa de um provável ato impensado ou inconsciente, ou até, atos típicos e comuns, do tipo está no lugar certo, na hora certa. Essencialmente, isso não justificaria a culpa, nem faria do ato banal ou passageiro... Porém, o julgamento de uma fraqueza humana não é inerente a outro indivíduo.

domingo, 6 de junho de 2010

Se pudesse controlaria o mundo. Suas fobias o fazem, às vezes, a criatura mais infantil e egoísta, usando de atitudes frias e calculistas, se for possível. É estúpido e não é, grosso e não é, chato e não é,  franco... Mas ama! É passional! Por isso é estranhamente louco!Para ele não faziam sentido tantas ações, tantas atitudes... Por isso agiria de tal forma.Nesses momentos de desespero desejara que tudo fizesse sentido... Cobiçava um par de asas bem voadas!

sábado, 5 de junho de 2010

Abismo


E no meio do caminho topara em um penhasco. Houvera uma interrupção... Aquele penhasco parecia uma feriada aberta! Uma inflamação crônica! Naquele momento em que se deparava com esse precipício imaginou que não saberia como atravessá-lo. Como iria para o outro lado? Parecia até outro orbital... Mas o mundo, essencialmente deu algumas voltas, porém o penhasco continuara. Não conseguiu ver o seu fim do quão profundo o era. Sabia apenas que não podia descê-lo. Poderia ser perigoso ou até mesmo, poderia não voltar... Relutara contra suas fobias, tentara esquecer quantos desgastes teria que enfrentar para sua passagem... E como numa magia, ao abrir os olhos novamente, transportou-se para o penhasco à frente. E assim, continuara sua estrada, ainda com receio de encontrar mais um rochedo... Porém, mais encorajado o tornou.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sexy and City 2

INDICO!

Incrível a segunda edição do filme Sexy and City. Se pudesse resumir em uma palavra seria: cômico. No bom sentido da palavra. O filme mostra basicamente os conflitos dos relacionamentos das quatro mulheres. Carrie(Sarah Jessica Parker) demonstra-se a mais confusa de todas na manutenção do  seu casamento. Charlotte (Kristin Davis), como sempre, em sua busca equivocada de sempre: ser a mulher perfeita. Samantha (Kim Cattrall), fiel as suas convicções e vontades, entra em crise com o fato de está envelhecendo e teme perder seu fascínio e seu poder. Particularmente, a Miranda (Cynthia Nixon), foi a personagem que mais se destacou. Nesse filme ela se mostra ao mesmo tempo, mais madura e leve. É notório a presença da figura conselheira de Miranda para todas as outras personagens no filme. Mesmo com seus ensinamentos, Miranda apresentou seu lado divertido, e exibe um ar de despreocupação, deixando de lado aquela Miranda fechada de antes. Ela praticamente programou todos os dias da viagem e curtiu o máximo que poderia.  A beleza do filme não está nas constantes produções de vitrines de moda nas atrizes. Não está na ostentação de compras, nos carros, nos apartamentos e nos eventos. Nem no fato de viajar em primeira classe e hospedar-se em um hotel de preços exorbitantes. VER MAIS...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"...Arde sem se ver"


E quando achara que mais nada existia... Que tudo aquilo se transformara em antipatia, rancor e sofrimento, eis que o surge novamente. Ou melhor, sempre estivera presente, haja vista todo essa aversão sentida. O ódio afirmara a linha tênue permanente entre os sentimentos. Se não houvesse mais nada, acarretaria na indiferença. O não sentir. Mas não fora isso... O incômodo persistia. A falta de ar, ainda continuava a definir toda ansiedade e nervosismo de um provável encontro repentino. Deixara todos os acontecimentos de lado. Deixara todos os orgulhos e vaidades. Deparara com uma renovação. Novos desejos, mudanças e sentimentos revividos. Continuara intacto. Não morrera com a lacuna aberta. Contemplara a onipresença do amor!