segunda-feira, 20 de setembro de 2010

e o que temos...

Sempre chega a hora da solidão



Sempre chega a hora de arrumar o armário



Sempre chega a hora do poeta a plêiade



Sempre chega a hora em que o camelo tem sede



O tempo passa e engraxa a gastura do sapato



Na pressa a gente não nota que a Lua muda de formato



Pessoas passam por mim pra pegar o metrô



Confundo a vida ser um longa-metragem



O diretor segue seu destino de cortar as cenas



E o velho vai ficando fraco esvaziando os frascos



E já não vai mais ao cinema



A idade aponta na falha dos cabelos



Outro mês aponta na folha do calendário



As senhoras vão trocando o vestuário



As meninas viram a página do diário



O tempo faz tudo valer a pena



E nem o erro é desperdício



Tudo cresce e o início



Deixa de ser início



E vai chegando ao meio



Aí começo a pensar que nada tem fim...

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Quando entrar setembro...

SOL DE PRIMAVERA

Quando entrar setembro
E a boa nova andar nos campos
Quero ver brotar o perdão
Onde a gente plantou
Juntos outra vez...
Já sonhamos juntos
Semeando as canções no vento
Quero ver crescer nossa voz
No que falta sonhar...
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha nos trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de có
Só nos resta aprender
Aprender...
Já choramos muito
Muitos se perderam no caminho
Mesmo assim não custa inventar
Uma nova canção
Que venha trazer...
Sol de primavera
Abre as janelas do meu peito
A lição sabemos de cór
Só nos resta aprender
Aprender...