sexta-feira, 8 de abril de 2011

Atenuando os contratempos

Hoje preferir falar em primeira pessoa. É cabível um pedido de desculpas? Sempre!Desculpem-me pela loucura, por atos maçantes e pelos atos passionais, desculpem-me pela inconveniência e pelos erros... Desculpem-me até pelas tentativas fracassadas de acertar. Só não posso dizer que ignorei, que não busquei, que não fiz o possível (e olhe que consigo  ignorar muito bem!). Mesmo errando, mesmo fracassando, e até mesmo estando certo, eu tento! Com isso aprendi (e estou aprendendo) a deixar o orgulho e a vaidade do lado. Sou humano, com erros e acertos, contato tenho sentimentos, e aprendi há pouco tempo (de modo mais relevante, vale salientar) os expressá-los. Não acostumado a tais feitos vejo-me o mais irrisório possível.
O tempo ensina a lida da vida. Coragem em expressar-se, coragem para ser tachado como o centro das atenções (mesmo não tendo essa intenção). Só tenho a agradecer ao nosso bom “PAI” por tudo. Sei que amadureço, e tal desordem faz parte do aprendizado, infelizmente ou felizmente! Mudei bastante... Uma triste mudança para alguns, mas uma ótima mudança pra mim. Só assim, encontrei-me diante do espelho, dessa forma, vejo-me nos outros e passo a entendê-los melhor. Hoje indago como pude deixar-me ao lado por mais de 20 anos...


 No final, saibam que me preocupo com as pessoas e principalmente com aqueles que amo. Apenas isso! Seria mais fácil fazer uma carinha de paisagem, esconder egos e vaidades e continuar intacto. Esconder-se é continuar da mesma forma. Obrigado a todos que ajudam nesse “desenvolvimento”, mesmo que indiretamente. O que realmente não sei é passar despercebido na vida de ninguém, não sei ser meio termo, não sei ser morno. Tenho amigos que defenderia até a morte, tenho amores que daria minha vida por eles, e por isso tenho o retorno e consideração de muitos...  Acredito muito nessa lei: a lei do retorno. Uma ação traz consigo uma reação, satisfatória ou não, dependendo do interlocutor. Desculpem-me pelos “showzinhos”, pelas grosserias, os ciúmes bobos, desculpem-me até mesmo de fazer questão da companhia de quem amo (isso abrange a todos que amo), porém simultaneamente muito obrigado a todos, mais uma vez. Foi a partir dessas reações que estou aprendendo a ser uma pessoa melhor, sem falso moralismo, e sem a arrogância de achar que estou certo ou que não tenho erros.  Estou aprendendo a me conhecer, aprendendo a conhecer melhor os outros, aprendendo com a tolerância, com a humildade, com a paciência e com o desapego, esse sim é o principal. O apego é um dos maiores problemas inter-relacionamentos. Ele traz consigo todas as outras intempéries. Mais uma vez desculpem-me pela exposição e pelo desabafo. Sou apenas aquilo que me permitiram ser...