domingo, 27 de junho de 2010

Dando um tempo a si mesmo...

Não levando-se tão a sério!


Abstraindo...

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Fora com esse pensamento oculto...
Que renunciava dos medos e aborrecimentos.

 Com esse tipo de consolo mostraria...
Aparentemente, mais seguro e consciente.

Com essa confiança ao transcendental...
Estaria preparado para qualquer decisão do mesmo...

Conseguintemente, qualquer destino previsto.

Assim, abdicaria dos seus egoísmos...

Assim, praticaria o de...
                                                       sa...     
                                                               pe...
                                                                            go!

terça-feira, 22 de junho de 2010

A solidão e sua porta


Quando mais nada resistir que valha

A pena de viver e a dor de amar

E quando nada mais interessar

(Nem o torpor do sono que se espalha)



Quando pelo desuso da navalha

A barba livremente caminhar

E até Deus em silêncio se afastar

Deixando-te sozinho na batalha





A arquitetar na sombra a despedida

Deste mundo que te foi contraditório

Lembra-te que afinal te resta a vida



Com tudo que é insolvente e provisório

E de que ainda tens uma saída

Entrar no acaso e amar o transitório


Carlos Pena Filho

Ps: Lembro desse texto até hoje. Vi pela primeira vez em uma prova de literatura que fiz entre o 2º ou 3º ano. Interessante a forma que ele demonstra como devemos praticar o desapego.

segunda-feira, 21 de junho de 2010

Na RaZãO dA eMoÇãO!

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Tudo é realmente tão insignificante, entretanto prestamos homenagem àquilo que é inirente ao ser humano, enquanto não relevamos o que é fundamentalmente significante. Releva-se o básico, o simples, o fisiológico, o essencial. O Social! O mundo tornou-se mais burro, mais cego e mais insensível!




A vida é tão bonita que tenho pena de morrer!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Rumo ao Hexa!


...Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará. Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo - nada é insubstituível , um hábito não é uma necessidade. Encerrando ciclos... Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira.
Fernando Pessoa

terça-feira, 15 de junho de 2010

II


And we sang "here we go again"

Será que a história começaria a se refazer? Não queria tornar-se mais indiferente por esses motivos, entretanto as evidências o fariam. Não que já estivesse frio, porém por ser observador, notara algumas modificações eminentes. O que é ser alguém ideal? Provavelmente é alguém inexistente. Não estava em busca disso... Sua busca era além de mostrar o amor com palavras, ou frases feitas e robotizadas. Seria mostrá-lo com atitudes, com ações... Sua busca era apenas de amar e saber que estava sendo amado! Isso mostrara ser o suficiente? Falar, por vezes, é fácil e cômodo. É fácil pedir pra serem aceitas as condições... É simples sempre ter uma desculpa... É tudo tão mais leve quando não acontece a reciprocidade... Quando o contrário não existe para sentir na pele... É mais fácil ainda saber que sempre vai existir alguém à sua disposição... Bem, e o difícil? O difícil é a consciência de que precisa mudar. O árduo é saber que tudo isso estaria em prova... Seria a dúvida quanto à garantia de alguém! O complicado é perceber que poderia perder o que achara importante... O jogo fácil X difícil transformara-se em uma balança. Dependendo da conveniência isso pode se inverter. Em momentos de debilidades fica mais fácil perder o orgulho, as vaidades, o ego... Nessas horas é mais fácil ir atrás... Ter motivação e disposição! Mostrar-se presente! Nesse exato momento é mais fácil fazer loucuras e pedir pra não ir embora! Nesse instante a compreensão indicará o ideal não como o perfeito... Que o ideal não é modificar-se pelo outro... A mudança acontece, involuntariamente, por estar amando. O ideal seria apenas, mostrar-se estimado...

domingo, 13 de junho de 2010

PRECIOUS



Obrigado por existir também! Obrigado por tudo que tens me proporcionado! Daqui até a eternidade... Te amo!

sexta-feira, 11 de junho de 2010

Sem recompensas...


Existira uma tênue entre o prazer e a dor. Inconscientemente, sempre é antecipado um lado doloroso, sacrificante ou cansativo para se atingir um contentamento, ou um deleite como resolução. Cria-se um "pacto" com particulares e até mesmo, um acordo com o lado espiritual que é esperado em troca uma resposta satisfatória, para “ambas” as partes. E nesse quadro é visto uma vasta enciclopédia de atitudes, desde dolorosas promessas “compactuadas” com o divino para alcançar algo, até o sentimento de dores e sofrimentos para confirmar o veredicto do amor. Constantemente as pessoas necessitam passar por certos testes para verficar a valia de um sentimento. São provas do tipo é dando que se recebe que elas entram em desacordo, em grande parte. Esqueçam idéias de retribuições ou gratificações, pois existem dias de altos e baixos para todos. Momentos de perdas e ganhos... Sentimentos e atitudes não se equiparam. Por mais que frustre, cada um o mostrará de forma única. 

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Por falar nisso...

Saberia alguém dizer por que certas pessoas perdem o interesse ou a motivação pelos indivíduos que as amam?!

Que faça sentido...

Um rumo!

Aquela situação o motivara. Quando não saberia que caminho tomar, aquela idéia que parecia distante, utópica já começara a se definir novamente. Não tinha nada real do feito, porém tinha a determinação suficiente para começá-la e enunciar algo concreto. O que despertara para tal resolução foi a preocupação, o sentimento de cuidado, a ambição para ter o melhor,e fornecer o melhor, e assim, usufruir de uma vida em abundância.

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Descalços



Lembrara aqueles dias... Dias em que a felicidade parecia ser a última. Dias em que parecia a despedida da vida. O bom é que não fora. Ficaram todos pra contar histórias. O trio estava formado... Ultimo grau de loucura e insanidade. Dias de entrega, dias de curtição. No palco ela comandava. A frente, ele e um de seus amigos, companheiro de viagem, submetidos ao poder do destilado. Por onde andaram encontraram pessoas conhecidas, de terras nativas... Outras de terras distantes... Quase na despedida, uma chuva pra lavar a alma. No fim o encontro... De repente o grupo estava formado! Sem ensaios continuaram a maratona intensa de viver. Notara, ao final, que não houve anseios, nem nervosismo. Ao seu lado, seus amigos e companheiros supriam de alguma forma a falta que acharia ter... Voltaram à realidade dentro de um Progresso... Mas com um progresso em seus biográficos.

terça-feira, 8 de junho de 2010

Começando na página branca


Escrevia sempre o não escrito... O indefinido na intenção de definir. Escrevia constantemente... Mas seu manuscrito mental estava permanentemente em branco. No vácuo. A partir desse dia passara a colar todos os seus escritos na cabeça. Hoje, não consegue esquecer-se do que redigi. Pensara bem... Chegou à conclusão que preferia os tempos em que não colara nada em sua cabeça. Buscara aquela memória fraca. Mesmo assim, continuo a escrever... Só assim evitava sua asfixia! Só assim liberava seu ímpeto encarcerado.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sentença

A frase o tocara. Soara tão alto, tão profundo... Surgiu uma mistura de culpa e uma busca a perdoá-lo... Mas perdoar o que na verdade? Perdoar uma hipótese? Perdoar o que ele fizera com os outros? E o que poderia fazer em um futuro incerto? Quem tem esse poder para deferir um perdão? Quem tem essa soberania para achar que poderia fornecer um veredicto? Será que mostrava-se arrependido? Uma coisa é certa: ninguém está livre de erros, ou até mesmo de pecados, e essas falhas, às vezes são fatos que unidos, culminam para acontecê-los. Ninguém escapa de um provável ato impensado ou inconsciente, ou até, atos típicos e comuns, do tipo está no lugar certo, na hora certa. Essencialmente, isso não justificaria a culpa, nem faria do ato banal ou passageiro... Porém, o julgamento de uma fraqueza humana não é inerente a outro indivíduo.

domingo, 6 de junho de 2010

Se pudesse controlaria o mundo. Suas fobias o fazem, às vezes, a criatura mais infantil e egoísta, usando de atitudes frias e calculistas, se for possível. É estúpido e não é, grosso e não é, chato e não é,  franco... Mas ama! É passional! Por isso é estranhamente louco!Para ele não faziam sentido tantas ações, tantas atitudes... Por isso agiria de tal forma.Nesses momentos de desespero desejara que tudo fizesse sentido... Cobiçava um par de asas bem voadas!

sábado, 5 de junho de 2010

Abismo


E no meio do caminho topara em um penhasco. Houvera uma interrupção... Aquele penhasco parecia uma feriada aberta! Uma inflamação crônica! Naquele momento em que se deparava com esse precipício imaginou que não saberia como atravessá-lo. Como iria para o outro lado? Parecia até outro orbital... Mas o mundo, essencialmente deu algumas voltas, porém o penhasco continuara. Não conseguiu ver o seu fim do quão profundo o era. Sabia apenas que não podia descê-lo. Poderia ser perigoso ou até mesmo, poderia não voltar... Relutara contra suas fobias, tentara esquecer quantos desgastes teria que enfrentar para sua passagem... E como numa magia, ao abrir os olhos novamente, transportou-se para o penhasco à frente. E assim, continuara sua estrada, ainda com receio de encontrar mais um rochedo... Porém, mais encorajado o tornou.

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Sexy and City 2

INDICO!

Incrível a segunda edição do filme Sexy and City. Se pudesse resumir em uma palavra seria: cômico. No bom sentido da palavra. O filme mostra basicamente os conflitos dos relacionamentos das quatro mulheres. Carrie(Sarah Jessica Parker) demonstra-se a mais confusa de todas na manutenção do  seu casamento. Charlotte (Kristin Davis), como sempre, em sua busca equivocada de sempre: ser a mulher perfeita. Samantha (Kim Cattrall), fiel as suas convicções e vontades, entra em crise com o fato de está envelhecendo e teme perder seu fascínio e seu poder. Particularmente, a Miranda (Cynthia Nixon), foi a personagem que mais se destacou. Nesse filme ela se mostra ao mesmo tempo, mais madura e leve. É notório a presença da figura conselheira de Miranda para todas as outras personagens no filme. Mesmo com seus ensinamentos, Miranda apresentou seu lado divertido, e exibe um ar de despreocupação, deixando de lado aquela Miranda fechada de antes. Ela praticamente programou todos os dias da viagem e curtiu o máximo que poderia.  A beleza do filme não está nas constantes produções de vitrines de moda nas atrizes. Não está na ostentação de compras, nos carros, nos apartamentos e nos eventos. Nem no fato de viajar em primeira classe e hospedar-se em um hotel de preços exorbitantes. VER MAIS...

quinta-feira, 3 de junho de 2010

"...Arde sem se ver"


E quando achara que mais nada existia... Que tudo aquilo se transformara em antipatia, rancor e sofrimento, eis que o surge novamente. Ou melhor, sempre estivera presente, haja vista todo essa aversão sentida. O ódio afirmara a linha tênue permanente entre os sentimentos. Se não houvesse mais nada, acarretaria na indiferença. O não sentir. Mas não fora isso... O incômodo persistia. A falta de ar, ainda continuava a definir toda ansiedade e nervosismo de um provável encontro repentino. Deixara todos os acontecimentos de lado. Deixara todos os orgulhos e vaidades. Deparara com uma renovação. Novos desejos, mudanças e sentimentos revividos. Continuara intacto. Não morrera com a lacuna aberta. Contemplara a onipresença do amor!

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Apesar de incomodar-se, gostava de ter dúvidas e inseguranças. Dessa forma saberia que mais cedo ou mais tarde ele iria evoluir, amadurecer... Porém conscientiza-se a de que a verdade é relativa e que as razões para qualquer ato dependem do ponto de vista e do ideal de cada ser. A busca da felicidade mostrara ser mais importante ao final...

Mentir x Iludir

Antes uma mentira necessária a omitir um descompromisso com outrem. Não que a mentira fora um ato correto, porém existem situações em que ela é acometida pela fraqueza do ser testado. Tenta-se evitar uma verdade que poderia mudar o rumo de tudo. Acomete no doloso o medo de perder algo ou alguém, em detrimento do desmerecimento da confiança. Em oposição, não faz sentido abrir uma lacuna de compromisso, mostrando um interesse inexistente pra alguém, pois é criada uma garantia ou esperança irreal. Portanto, a ilusão de sentimentos para com o próximo é de fato bem mais intolerável do que uma falha admissível com a verdade.


Perder uma ilusão torna-nos mais sábios do que encontrar uma verdade.
Ludwig Borne
Intenção sem ação é ilusão. Ouse fazer, e um poder será lhe dado.
Lair Ribeiro
Ao sentimento não lhe dou classificação pra uns é submissão ou até uma ilusão. Para mim uma grande evolução.
Pedis

terça-feira, 1 de junho de 2010

Traçados...

Quisera defini-lo... Mas seria complicado! Como definiria uma cópia? Como se auto-definiria? Enxergara a presença de personalidades parecidas. De fantasias na cabeça... De criatividades incomuns. Dos risos que não trazem a real gargalhada para outrem. De não achar graça das piadas majoritárias. Suas observações... Seus aborrecimentos banais. Suas sociabilidades. E até mesmo suas insanidades. Será que encontrara sua alma gemia? Ou será que encontrara sua alma idêntica? Seu espelho! Não se sabe! Porém achara seu complemento. Sua compreensão ao saber que existira alguém no mundo com idéias e pensamentos semelhantes. Uma afinidade um tanto telepática. Uma dependência quase que fisiológica. Deparava-se com os sintomas do amor Philéo, o amor de amigos.