Ao remeter esse assunto não estaria se colocando por fora, pelo contrário, ele se incluía nesse quesito, porém a diferença se enquadra na questão de saber usá-los e quando usar certos tipos de “venenos”. Seria apropriado e divertido se adotássemos tal acidez dentro de um meio propício e íntimo, ou seja, no meio familiar ou entre amigos. Entretanto, acharia infeliz usar desses tipos de zombarias em meio público, pois se torna oportuno uma provável humilhação perante o meio em si. Quando se referia a meio público, levava em conta o uso do comentário no estilo “alto e bom som” (o costumeiro em nosso âmbito). E é nessa inquisição em que costumamos falhar. É usual entre nós “perder uma amizade, mas não perder a piada”. E tomando esse tema de partido chegamos a casos mais graves e gritantes. Exigimos respeito e considerações da sociedade por sermos “diferentes”, porém tal apreço não vem como regresso. Infelizmente, só poderemos receber aquilo que oferecemos. É a conhecida lei do retorno em que sabemos, mas muitas vezes não praticamos.
Até hoje, grande parcela da discriminação sofrida é proveniente do próprio desrespeito no meio em que nos encontramos inserido. Deparamos-nos assim, a um ato de autoflagelação! Usemos mais o bom senso. Só dessa forma teremos maiores reverências e um melhor porvir.