domingo, 23 de janeiro de 2011

Um antiácido, por favor!


Percebemos a inferioridade de outros, quando os próprios debocham de alguém a terceiros, na tentativa de mostrarem-se superiores. É notória a distinção entre uma crítica construtiva a um comentário ou uma exposição maldosa, principalmente no meio em que vivemos, onde tudo é tão superficial e leviano. 
Ao remeter esse assunto não estaria se colocando por fora, pelo contrário, ele se incluía nesse quesito, porém a diferença se enquadra na questão de saber usá-los e quando usar certos tipos de “venenos”. Seria apropriado e divertido se adotássemos tal acidez dentro de um meio propício e íntimo, ou seja, no meio familiar ou entre amigos. Entretanto, acharia infeliz usar desses tipos de zombarias em meio público, pois se torna oportuno uma provável humilhação perante o meio em si. Quando se referia a meio público, levava em conta o uso do comentário no estilo “alto e bom som” (o costumeiro em nosso âmbito). E é nessa inquisição em que costumamos falhar. É usual entre nós “perder uma amizade, mas não perder a piada”. E tomando esse tema de partido chegamos a casos mais graves e gritantes. Exigimos respeito e considerações da sociedade por sermos “diferentes”, porém tal apreço não vem como regresso. Infelizmente, só poderemos receber aquilo que oferecemos. É a conhecida lei do retorno em que sabemos, mas muitas vezes não praticamos. 
Até hoje, grande parcela da discriminação sofrida é proveniente do próprio desrespeito no meio em que nos encontramos inserido. Deparamos-nos assim, a um ato de autoflagelação! Usemos mais o bom senso. Só dessa forma teremos maiores reverências e um melhor porvir. 

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

"Idéias não correspondem aos fatos" ♪♫


Pra que levantar certas bandeiras se nem você agüenta o peso da sua?   
Questionou se fora bem expresso, porém com esta frase indagava-se quando via posições de algumas pessoas, por vezes, deturpadas.Não estaria especificando aos gays, aos negros, aos gordos, nem mulheres (que por sinal, essas são maiorias, expressando quantitativamente)... Particularizaria todo e qualquer ser que se sinta a “margem” da sociedade, ou simplesmente são vistos de modo dissemelhante. Ditos excêntricos ou até mesmo doentes (por uma parcela de ignorantes). Sempre irão existir maiorias e minorias. Sempre essas maiorias vão ditar o que é certo e o que é errado, e conseqüentemente, as minorias terão menor clamor. E ainda, existem certas minorias que ainda se fazem menores. Menores no medo, na atitude, no respeito, e infelizmente menores em inúmeras questões. Lembrara de uma frase que Clodovil citara (por mais presunçoso e petulante quão seja): “Eu não tenho orgulho nenhum em ser gay, eu tenho orgulho de ser quem eu sou...” E nessa questão era de total concordância, se bem pensarmos. 


Falta honra e orgulho! Não honra em levantar qualquer bandeira questionada. Não seria orgulho em seguir certos movimentos. Expressara a glória em apenas sê-lo! Ser sem capas, sem encubações ou revestimentos. Sê-lo unicamente por ser! Alguns erguem seus estandartes, entretanto em seu cotidiano fazem o conveniente à sociedade. Escondem, apóiam e até ajudam a cultivar certos preconceitos e discriminações. Portanto, ergamos nossas posições não somente para o “melhor da festa”, não exclusivamente para quando houver necessidades e prejuízos, e não apenas para momentos de badalações e superficialidades. Não sejamos tão promíscuos com nós mesmos! Edificaremos então, bandeiras e movimentos (sem certos radicalismos), com a total tolerância e consciência que antes de qualquer segmento deveremos sê-lo. Convencido disso, popularmente falando, "ninguém pagará a nossa conta", ao final. Logo, não corramos de contra a nossa felicidade... Sejamos mais coerentes... Sejamos mais justos!


segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Mais humano!

Sempre estaria processando... Por isso indaga-se que nunca teria algo definido. Nunca saberia do que era capaz de realizar em determinadas situações.  Pegara-se atônito com muitas de suas práticas. Passara a época de ações definidas e calculadas. Tudo mudou! Aquele pragmático que faria o que pensava encontra-se inexistente. Tudo dependeria do momento.  Impulsividade veio à tona, e juntamente uma menor prudência. Uma coisa é certa: estaria sendo o próprio. Outrora pensaria em terceiros, quartos e quintos e se deixava pra trás. Hoje, de conseqüência: sua face exposta! Não teria, nem tem o medo de mostrar-se por vezes, chato, abusado ou fútil. Saberia que essas características não seria um fator concludente para formação de personalidade! Nem dele, nem de ninguém! De quebra veio consigo uma maior acidez em não levar desaforos, maiores sinceridades, maiores erros, entretanto maiores aprendizados. Parecia até que nenhuma verdade iria o machucar... Infelizmente, ele aguardava tudo de todos!Deixara no tempo seu “Eu, Robô”. Por isso sua indefinição! Por isso não estaria escrito... Contanto, sentia-se mais vivo!


sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

A sua "Forrest Gump"

Admirava sua força, sua coragem e sua vivacidade! Gostava do seu pensamento positivo, das suas frases de efeitos (grandes efeitos por sinal), e do seu alto-astral. Parecia que a escutara sempre expremindo: “vou tomar uma gelada na beira do mar, meu cabelo vai balançar e vou saber que estou viva e que tenho cabelo liso!”  

E lá vem ela com mais uma história... Não seria qualquer história! Torna-se uma fábula, um conto! Narrativa boa de escutar! Conto que limpa os ouvidos! Qualquer fato descrito ganha corpo, curvas e imagens, por mais simples que seja. Ela projeta formas e conteúdos! Um atravessar de rua, por exemplo, ela relataria como ninguém! Descreveria qualquer coisa exclusivamente e unicamente! Qualquer história ficaria mais interessante. Ter sua companhia é mais do que sair do tédio. É entrar no seu bloco! É seguir seu mantra! É se fidelizar! É empolgar-se... Sem exageros, ela consegue falar, expressar e reagir, prendendo a atenção de todos a sua volta. Com ela teria a ausência do monótono! Com ela tomar-se-ia a “redonda”! Com ela teria uma lição de vida! Com ela contagiava-se de felicidade! Embrulhá-la-ia para si. Ao necessitá-la abriria sempre o presente e teria ao seu lado a solução de grande parte dos seus problemas! Ao seu lado teria a personificação feminina do desapego.    

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Acho que ele faz cinema...

Acho que ele faz cinema...
Um dia cômico noutro dramático
Por vezes neurótico outrora bem prático
Sobe ao palco, faz seu palanque
“Contracenando” ao seu instante!

Acho que ele faz cinema...
Quisera adulto, mostrou-se criança
Não se assuste com prováveis mudanças
Sabe ser frio, porém caloroso
Em sua maioria um digno amistoso!

Acho que ele faz cinema...
Chato, irritante culmina a agressão
Provável que seja um grande vilão
Gentil, humano um super-herói
Seria o mocinho um notável caubói?

Acho que ele faz cinema...
Um louco, palhaço, um fora da lei
Só Deus sabe o que ele já fez
Por vezes pudico medroso e fiel
Diabo ou santo? Mas pode ir ao céu?

Acho que ele faz cinema...
Calmo, paciente, mas observador
Se algo incomoda pode ser assustador
De dia adormece, a noite acorda
Papel de vampiro que por vezes recorda

Acho que ele faz cinema...
Múltiplas faces, inúmeras expressões
Com sua retórica parece Camões!
Na vida, na arte, com tema ou poema
Ele realmente deve fazer cinema!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Entretanto dia!



Acordara cedo, o que não era de costume. Desejara ainda dormir, porém por mais selado que os olhos estivessem, na mente mil coisas se passavam... Ao levantar-se sua fotofobia o deturpou - vira um lindo dia. Ao “acostumar” seu olhar deparou-se com um dia meio que nublado, mas dia! Mas dia, para renovar os pensamentos e entender que realmente “nada é pra já” (já dizia seu amigo Sidney, ao remeter Chico Buarque). Mas dia, para agradecer a noite em que podemos dormir em uma cama, e acordar porque queremos ou porque simplesmente existe um dia ao qual deveríamos aproveitar. Mas dia, pra saber que dormir é um dos santos remédios, e cura as doenças físicas, mentais e as emocionais... Mas dia, pra constatar que o tempo sana todas as dores do mundo realmente! Mas dia, para relembrar cenas nostálgicas de outros dias... Mas dia, para relatar, saudar e escrever ao dia. Mas dia, para se viver! Mais dias, menos dias, porém dia! Dias transitórios... Transitório como aquela nuvem nublada que relatara. Mas dia... Prezemos por ele! 

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Autodefesa


RECAPITULAÇÃO...

Não quisera ter aberto os olhos. Porém, fatos, pessoas e a própria inerência o fez. Preferiria os tempos em que não via tais atos, ou até via, porém não se estressava com tal facilidade. Antigamente, todos teriam maiores certeza da sua frieza, entretanto foi cobrado por isso no momento presente em um desabafo. Usaram seu desabafo como arma, ou como desculpa para se vitimarem. Por mais veemente quão sejam, não se via com tal frieza (aos olhos vistos dos outros). Um ser frio, não se estressa. Um ser frio não cria cobranças. Não recorre pelo básico! Um ser frígido nem sequer faz algum tipo de apelação! Frieza é ignorar uma situação. Frieza é agir com indiferença quando se almeja um entendimento. É tornar-se insensível ao que fosse relevante. E tudo isso não era cabível para si. Pelo contrário! Sua frieza, quando usada, era mais uma defesa contra certas intempéries. Era intencional, na tentativa de mostrar-se forte, e esconder todo o turbilhão de sentimentos. Não desejara uma má interpretação, entretanto existe um abismo entre o fato de não ser tão romântico a uma possível frigidez. O que é de grande concordância é que sua posição depende de fatos, ambientes e do tratamento recebido. Sua recepção era proporcional e/ou intensificada à uma ação alheia. 

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

Veja Margarida


Apreciem o áudio dessa grande música de Vital Farias, interpretada pela Diva Elba Ramalho! Sempre quis postar ou falar sobre essa música. Ela é simplesmente bela e me traz uma nostalgia que não sei explicar! Aproveitem! 

Olhos de "Capitu"

Um dia fora chamado de sonso... Não deveria ter lastimado tanto, afinal um sonso reconhece outro. O que muda é apenas os graus de “sonsismos”, se é que poderia falar dessa forma. Partindo do reconhecimento dos atos de outrem, chegaria a outro adjetivo: hipócrita. Já falara sobre ele anteriormente, porém viria a ratificar que um hipócrita é um sonso nato! Sonso de primeira linha! São dissimulados em várias ocasiões... Usam certos disfarces para outras situações... Gostam de inverter o jogo quando são colocados "contra a parede". Praticamente suicidas, eles mesmos caem nas suas idéias equivocadas. Os próprios são vítimas de suas ilusões. “Façam o que eu digo, mas não faça o que eu faço”, é um bom resumo para definir a atitude de um hipócrita. O problema não está em reagir como tal, até por que o ser humano é susceptível a erros e por vezes falam ou agem com hipocrisia. O dano maior é não verificar o ato, é não desculpar-se pelo feito. Não tocam no assunto. Fogem do entendimento, mudando de atenção ou até mesmo, trocando o foco do problema real. Usam de conveniências e comodismos. É negar a admissão, conseqüentemente é ir de contra ao seu amadurecimento. O problema está em agir de tal maneira apoiando-se em problemas passados ou ações dos outros, não relacionando tais acontecimentos à sua atitude. Foi naquele dia (dentre outros) que deparou-se com um "sem lenço, sem documento", com olhos de "Capitu".


PS: Poderia até ser um sonso, mas não conseguiria prolongar-se como tal! Desculpem seu desabafo!

sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Vivo e mágico com as coisas boas que tem lá ♫♪


A UM CIUMENTO PREFERIDO...

O jogaria no seu baú. Nele guardam-se recordações, objetos valiosos, ou não tão valiosos, porém dignos de boas lembranças. No seu baú o colocaria como amuleto! Um amuleto de sorte, amuleto de proteção, amuleto de coragem, um amuleto de força! É assim que ele era visto! Em seu lugar sentia a segurança necessária para qualquer problema, para qualquer desafio. Ao seu lado tinha uma palavra de conforto e de abrigo, até mesmo com o seu silêncio. Sabia que ao seu lado ele “compraria sua briga”, por assim dizer... Às vezes maçante, às vezes extremista, às vezes conservador demais, às vezes liberal demais, entretanto isso o faz! Toda sua admiração e orgulho são provenientes dessa mistura de qualidades e defeitos que o torna único! Por vezes um pai preocupado, por outras uma criança abusada, porém generosa! Personificando-o ele seria aquela criança que discute por tudo e por todo o momento com seu amiguinho, mas que no mesmo instante fazem as pazes. É ele! E é com ele que discutia mais, é com ele que mais se desculpava, é com ele que colocava tudo em “pratos limpos”, e por esses motivos, era com ele em que ocorria maiores necessidades de declarações do tipo: TE AMO!

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

And the Oscar goes to...


E era com axé que relembraria do acontecido em Jampa! Com uma retrospectiva, lembrara um momento considerado bem 2010. Foi 10, foi 100, foi 1000. Provavelmente sem classificações... O perfeito teria classificação? Foi único e unânime! "As aventuras de três mosquiteiros". Seria esse o título? Com título ou não, foi um filme digno de Oscar! Com melhor ator principal, melhor ator coadjuvante, melhor diretor, melhor roteiro e melhor fotografia... E que fotografia! Na mente de cada um registraram-se fotos de diversos momentos vividos naquele curto, porém intenso período! Autenticaram suas loucuras, registraram acontecimentos e ensinaram o que é viver! Independente de aventuras, independente de mosquiteiros, o melhor título seria "LIBERDADE"Fomos livres e independentes naquele curto tempo. Autônomos para falar, estar e agir! Fica aqui gravado nosso nostálgico filme lançado no dia 03/01/10. O nosso melhor filme, até então!

Com axé!

Abriu-se de forma Encantada, como diria sua própria definição. A la francesa! Isso mesmo, Encantado com e maiúsculo! Não apenas pelo evento, mas também por tudo que aconteceu... Foi tudo grande, esplêndido, veridicamente maiúsculo. A idolatria pela cantora, as “porções” em demasia, os choros... Estes inesperados para alguns, por sinal! E por fim, as pessoas! Pessoas estas que são essenciais ao seu fundamento, por conseguinte, são fundamentais a sua essência.  Muitas das coisas ficaram em lacunas vazias, pelo efeito do próprio 12 ANOS. Entre elas algumas discussões, algumas lágrimas (benéficas), a não percepção do palco... Porém de tudo isso “ignorado”, a certeza que constataram é de suas vivacidades! Viver sem limitações e medos! Vivos para sorrir, para chorar, para AMAR, para derrubar fronteiras e paradigmas. “Demos o nosso nome” (como já diziam...), a nossa oratória, a nossa astúcia e o nosso brilhantismo! Garantimos previamente e confirmamos essa felicidade. O que dizer dos dias iniciais? Brilhante, sincero e ÚNICO! De tudo ficou a esperança de que tal entrada constatara a definição do 11! Seu 11 de mãos dadas... Seu 11 de união!