quarta-feira, 23 de novembro de 2011

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Menosprezar para alguns virou sinônimo de fineza. Houve uma distorção do termo “etiqueta”? Será que confundiram com aquelas rotulagens empregadas em objetos, coisas e conteúdos? Vestir-se de tal modo é quase um tiro pela culatra. Desdenhar seria uma forma de mostrar uma baixa estima para garantir o status equivocado de superioridade. Então, vamos lá! Esqueça a etiqueta empregada em marcas de roupas. Recorde da etiqueta dos bons modos e costumes... E não estou falando de pôr-se a mesa, muito menos em saber usar talheres. Poderia até fazer uma especialização na área, mas prefiro arrotar algumas palavras quando achar necessário. Retificando: refiro-me a gentileza! Ser fino é possuir etiqueta, e possuí-la é ter educação. E o carão só é legítimo na Vogue magazine!  Não houve tal contaminação... Mas às vezes existe a necessidade de um revide. A diferença é que sei matar usando sedas!   

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Aceitação


Faltou aceitar o imperfeito. Faltou admitir o lado negro. Tenho partes podres, corrompidas e maltratadas. Sou resultado de contaminações saudáveis e incômodos adquiridos.  Uma repudia é ir de contra minha autenticidade. Seria viver outra vida... Seria ir de contra ao amadurecimento. Seria ocultar o decomposto. Não quero a perfeição e a inabalada figura de um príncipe. Satisfação! Sou um anfíbio, especificamente um sapo. Sapo a procura de um aperfeiçoamento sem hipocrisia. Sapo sem pretensão alguma de torna-se alteza, pois para sê-lo teria que pôr-se estático como um objeto na estante. E convenhamos, não há encanto em seres inanimados! 

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Fui me ver na esquina

De corpo e alma, com a cara lavada, sem ilusões entranhadas e sem dissimulações atrativas. Relevando frustrações, adaptando-se ao transitório... Habituando-se à ausência da presença, apegando-se ao provisório... Soaria até paradoxal, mas a solidão trouxe uma maior segurança. Neste retiro sei que posso contar unicamente comigo. Mil perdões, mas estou em feriado interno. No modo popular: fechado pra balanço!