terça-feira, 8 de junho de 2010

Começando na página branca


Escrevia sempre o não escrito... O indefinido na intenção de definir. Escrevia constantemente... Mas seu manuscrito mental estava permanentemente em branco. No vácuo. A partir desse dia passara a colar todos os seus escritos na cabeça. Hoje, não consegue esquecer-se do que redigi. Pensara bem... Chegou à conclusão que preferia os tempos em que não colara nada em sua cabeça. Buscara aquela memória fraca. Mesmo assim, continuo a escrever... Só assim evitava sua asfixia! Só assim liberava seu ímpeto encarcerado.

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