terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Reescrevendo...



Algo o motivou a escrever novamente. Sua grande indagação fora o seguinte: por que sempre queremos conter nossas emoções? Por que só demonstramo-las, em sua grande maioria, com algum rancor contido, com algum ódio, enfim, com qualquer sentimento negativo...

Naquele instante a incontrolável emoção o fez ir ao banheiro... Ficou parado por um tempo, tomou um ar, suspirou e enxugou o pouco de lágrima que ele não conseguiu dominar. Voltou à sala e continuo a comemoração à professora como se nada houvera.

Sua emoção foi ver que as pessoas por mais ranzinzas e duras, elas possuem sentimentos, e sua admiração por ela tornou-se ainda maior. Ela o colocou contra parede e indagou: Se eu não fosse me aposentar você seria meu estagiário. Você tem uma grande capacidade, só falta um pouco mais de estímulo. Vira a verdade nos olhos dela, vira o quanto ela realmente o admirava. Mas, por que exatamente? Algo que transcende? Algo como se estivesse espelhando-o ao seu filho? Ou simplesmente transmissão de sinceridade ao olhar, ao se contatar.

A verdadeira emoção está em quando a gente prende o choro para não demonstrar. É aquela em que queremos mostrar o quanto somos fortes. É quando a gente se mostra sem graça, sem reação, ou quando corremos. Mas, não quisera dessa forma...

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