segunda-feira, 7 de junho de 2010

Sentença

A frase o tocara. Soara tão alto, tão profundo... Surgiu uma mistura de culpa e uma busca a perdoá-lo... Mas perdoar o que na verdade? Perdoar uma hipótese? Perdoar o que ele fizera com os outros? E o que poderia fazer em um futuro incerto? Quem tem esse poder para deferir um perdão? Quem tem essa soberania para achar que poderia fornecer um veredicto? Será que mostrava-se arrependido? Uma coisa é certa: ninguém está livre de erros, ou até mesmo de pecados, e essas falhas, às vezes são fatos que unidos, culminam para acontecê-los. Ninguém escapa de um provável ato impensado ou inconsciente, ou até, atos típicos e comuns, do tipo está no lugar certo, na hora certa. Essencialmente, isso não justificaria a culpa, nem faria do ato banal ou passageiro... Porém, o julgamento de uma fraqueza humana não é inerente a outro indivíduo.

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