quarta-feira, 21 de julho de 2010

O menino do pijama listrado

A excelência vem a partir do título. A bela e eufêmica metáfora colocada para uma “minoria” (judeus) desfavorecida em plena segunda guerra mundial. O pijama nada mais é do que uma roupa de recluso, de encarcerado. Apesar de transporta-se a II Guerra mundial, o filme torna-se atual. É notória a presença da discriminação e do preconceito, ainda hoje, porém de formas variadas. Matam em nome de convicções e idolatrias. Ainda repudiam contra algumas raças e religiões. O que nos resta, assim como no filme, é contar com a beleza da mulher, de alguns seres humanos e com a esperança de uma criança. A mulher em toda história da humanidade mostrou-se um ser mais inteligente, compreensivo e humano, ao contrário dos homens e do todo seu legado patriarcal e machista, proveniente até hoje. E a criança é a página em branco. Para com ela será sempre necessário mostrar o lado mais humano, o lado mais justo e digno para o bem melhor em comum. E também é com ela que deveriam aprender e se espelhar em diversos aspectos. E quanto à guerra? Das pequenas às grandes... Essas devem continuar. Infelizmente, existiram guerras e ainda continuaram a existir enquanto houver discriminações e desigualdades. Enquanto não se pensar no bem ao próximo. Poucos estão preparados para a paz. Muitos ainda precisam abrir os olhos!



A infância é medida pelos sons, aromas e imagens antes de surgir a hora sombria da razão.
John Betjeman

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