quarta-feira, 19 de maio de 2010

Pedra (não) preciosa

Como se não bastasse vigora-se o crack. Mais uma droga no âmbito social. Mais popularizado, de menor valia, porém está se alastrando por todas as classes sociais (ver vídeo). É bom esclarecer que a droga, é uma mistura de cocaína (parte impura da cocaína) com bicarbonato de sódio. Seu efeito é acionado em apenas 10 segundos, visto que é feita uma inalação pelas vias pulmonares, atingindo rapidamente o Sistema Nervoso Central (SNC). O crack possui intensa dependência, pelo fato do mesmo provocar no usuário intensa euforia no momento do consumo, porém seu efeito dura por volta de 3 a 4 minutos. Posteriormente é provocada uma grande depressão, explicando dessa forma a suscetível dependência psíquica. VER MAIS...


Explanando essas declarações sobre o crack, e as drogas em geral, fica claro que o alto poder de dependência leva o usuário ao consumo sempre maior. Conseqüentemente, elas podem levar o dependente a cometer certos delitos, alguns tráficos e até mesmo assassinatos, para o mesmo obter a droga desejada novamente. Têm-se, portanto, um quadro generalizado e conhecido da violência vista no país. Verificando esse quadro complexo e todo raciocínio provocado pela droga, surge novamente a polêmica pergunta: legalizar as drogas ou não?


Situação bastante delicada para resolução. É possível que aumente o número de óbitos por overdose com a legalização? É bem provável. Entretanto, você já parou pra analisar o número de mortes pelo tráfico? É incomparável! Creio que o problema com as drogas em geral, seria mais um caso de saúde pública para ser resolvida do que com segurança pública. O tráfico é o resultado da proibição dessas drogas. Como acabar com o tráfico a partir do momento em que existe corrupção até na própria segurança? Dessa forma, tal comércio só estará se solidificando ainda mais. A liberação das drogas seria mais viável? Questão delicada. Uma pergunta a se pensar. Contudo, é bom relembrar, deixando a hipocrisia de lado, que o álcool e o cigarro são drogas, e que também causam dependência. O álcool mata todos os dias... O cigarro ainda mais... Porém as mortes em detrimento das mesmas são derivadas, na maioria dos casos, de problemas de saúde, como cirrose hepática, câncer nas suas variadas formas, infarto, e especificamente no caso do alcool, está relacionado com a maioria dos acidentes de trânsito. 



Portanto, por serem causas patológicas ou acidentais, cabe única e exclusivamente ao usuário continuar com o consumo, ou não. Já com a proibição das drogas, e conseqüente formação dos tráficos, instala-se tanto o fator saúde para com o consumidor, quanto o fator segurança para a população em geral. Você acha que a dependência química de uma pessoa, pode fornecê-la o direito de instabilizar a segurança ou exterminar uma população?

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