sexta-feira, 14 de maio de 2010

O que? Quando? Como? Por que...

“A vida sem dúvidas é uma forma de morte”.
“As Dúvidas tornam-me cautelosa e ao mesmo tempo mais ousada.”
Malu Schneider


? Ficar em cima do muro? Há algum problema nisso? Acho natural ter dúvidas em relação a algumas escolhas na vida. A sociedade com seu conservadorismo e suas tradições usa de arcaicas convicções para decidir nossas próprias escolhas. Já notaram? É imposto para todos que devemos ter um diploma na mão (preferencialmente de medicina, direito ou engenharia), que deveremos casar, ter filhos, que sejamos magros e até seguir uma religião ou partido político, arriscando a própria vida. Em alguns países esses tipos de radicalismo são vistos comumente. Isso resulta em felicidade? Possivelmente não! No máximo resultará em realização. E muitas vezes tais realizações são mais pra satisfazer essa transmissão de idéias ultrapassadas, do que em satisfação pessoal. Fala-se muito em liberdade de expressão, mas não em liberdade de escolhas. Devemos seguir certos estereótipos, como se fossemos um só, sem levar em consideração a personalidade, aptidões, vocações, enfim, as opções de modo geral de cada ser.

Tenham dúvidas, perguntem, opinem e escolham... Se aquela decisão não foi a correta, ou não foi a que você esperava, não tenham medo! Busquem o novo... Mudem! Arrisquem! A vida não existe tudo ou nada, nem certo ou errado quando se trata de decisões humanas. A incerteza é inerente a vida, assim como a vida é inerente a incerteza. A única certeza existente é que morreremos um dia. Então, prefiram ser uma metamorfose ambulante, a ter velhas opiniões formadas sobre tudo, já dizia o excêntrico Raul Seixas. 

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